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14 de novembro, Dia Mundial e Nacional do Diabetes

10 nov 2010 às 11:31

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Uma pesquisa sobre diabetes foi realizada pelo Frischmann Aisengart / DASA. O trabalho levantou os exames de 25.651 pessoas realizados pelo laboratório de 01.º de novembro de 2009 a 01.º de novembro de 2010. Destes, foram analisados os exames de 8.551 pacientes com diagnósticos comprovados de diabetes.
Os pacientes foram divididos em três grupos: Amostra 1, crianças até 14 anos; Amostra 2, adultos entre 14 e 60 anos e Amostra 3, pessoas acima de 60 anos. O resultado é que, entre os diabéticos comprovados, 74,7% das crianças, 76,13 dos adultos e 64,4% dos idosos apresentaram diabetes com controle ruim. Estes índices englobam tanto o diabetes do tipo 1 quanto do tipo 2.
Segundo Mauro Scharf, endocrinologista do Frischmann Aisengart / DASA, um dos maiores especialistas em diabetes do Sul do Brasil e o responsável pela pesquisa, os índices apresentados no levantamento do laboratório estão dentro do padrão nacional. O teste usado na pesquisa foi o HbA1c ou Hemoglobina Glicada. O médico explica que a Hemoglobina Glicada é classicamente utilizada como uma ferramenta de controle do diabetes, pois reflete a média da glicose (açúcar no sangue) dos pacientes. Ela vem sendo preconizada pela ADA (American Diabetes Association) e pela EASD (European Society of Diabetes) como marcador diagnóstico.
Pacientes entre 5,8% e 6,5% são prováveis pré-diabéticos e devem ser mais bem investigados. Acima de 6,5%, considera-se como diagnóstico de diabetes. Nos pacientes diabéticos é considerado um bom controle quando o índice de glicação está abaixo de 7% nos adultos e abaixo de 8% nas crianças. Portanto, diabetes com controle ruim é considerado acima de 7,0 para adultos e idosos e acima de 8,0 para crianças. O bom controle, de acordo com o médico, necessita, além de um bom número na hemoglobina glicada, de uma menor variabilidade glicêmica ou oscilação de taxas de glicose, sem desvios para hipo ou hiperglicemia.
A pesquisa em crianças de até 14 anos contou com o levantamento de 335 exames. Destes, 74,7% apresentaram diabetes com controle ruim e 25,3% com bom controle. Segundo Scharf, é esperado um pior controle nos adolescentes por conta dos contra-reguladores hormonais e por questões psicocomportamentais. "Principalmente devido ao sedentarismo e à obesidade na puberdade", reforça o especialista.
A pesquisa em idosos acima de 60 anos contou com o levantamento de 12.025 exames. Destes, 64,4% apresentaram diabetes com controle ruim e 33,6% com bom controle. O endocrinologista revela que muitos pacientes idosos estão subtratados, necessitando de insulina sem recebê-la. "Este é, infelizmente, um problema grave e comum", diz.
A pesquisa em adultos entre 14 e 60 anos contou com o levantamento de 13.282 exames. Destes, 76,13% apresentaram diabetes com controle ruim e 23,86% com bom controle.
Scharf lembra que se estima que existam cerca de dez milhões de diabéticos no Brasil, para uma população de 192.304.735 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou seja, cerca de 5,2% da população. "Seremos cerca de 260 milhões em 2050 e, pelo menos, 14 milhões de diabéticos neste ano", afirma o especialista. O médico também reforça que, a cada dez diabéticos que circulam nas ruas, cinco não sabem que são diabéticos e, infelizmente, pelo menos dois pacientes desses dez diabéticos terão diagnóstico do diabetes já com alguma complicação crônica como cegueira, insuficiência renal, infarto do miocárdio ou neuropatia.
O que é diabetes
O Diabetes Mellitus, popularmente conhecida por diabetes, é uma enfermidade decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade desse hormônio exercer adequadamente sua função. Produzida pelo pâncreas, a insulina é fundamental na formação da glicose, principal fonte de energia do organismo. A sua diminuição ou falta causa a elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), que caracteriza o diabetes. De acordo com Scharf, existem dois tipos de diabetes. O tipo 1, na maioria das vezes, acomete jovens. Já o tipo 2, responsável por 90% de todos os casos registrados da doença, é mais frequente em adultos, muito deles obesos. Nesse caso, o organismo pode produzir alguma quantidade de insulina, mas ela não consegue agir adequadamente para exercer a transformação da glicose em energia, geralmente devido ao aumento da resistência periférica à ação do hormônio.
Os sintomas mais comuns do diabetes são muita sede, frequente vontade de urinar, muita fome, cansaço, turvação da visão e emagrecimento. Em alguns casos, no entanto, a doença pode ser assintomática e retardar o diagnóstico e o tratamento. Para o médico determinar que o paciente está diabético é necessário realizar uma avaliação do paciente com base no histórico familiar e de vida, além de um exame físico e testes específicos, como um exame de dosagem da glicose no sangue.
Por necessitar de controle por toda a vida, muitos pacientes não seguem corretamente as prescrições, o que pode causar complicações sérias, geralmente a longo prazo, como danos de disfunção e falência de órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Como os sintomas evoluem silenciosamente, podem demorar a ser percebidos e, por isso, a avaliação médica periódica é muito importante.
Números da doença
Segundo a Federação Internacional de Diabetes (IDF, da sigla em Inglês para International Diabetes Federation), em 2009 mais de 285 milhões de pessoas tinham a doença, sendo que os países pobres e em desenvolvimento são os principais atingidos. O Brasil apareceu em quinto lugar na lista, com 7,6 milhões de casos. O especialista afirma que este número pode estar sub valorizado, pois cerca de 5 a cada 10 diabéticos, ainda não sabem que tem a doença no Brasil. Cerca de 4 milhões de pessoas morrem anualmente devido à doença, além do diabetes ser um dos principais causadores de cegueira, ataque cardíaco, infarto e amputações.
O IDF prevê que o diabetes vai custar para a economia mundial pelo menos US$376 bilhões em 2010, ou 11.6% do total de gastos de saúde. Em 2030, este número é projetado para mais de US$490 bilhões. Mais de 80% dos gastos com diabetes acontecem em países ricos e não em países pobres, onde vivem 70% das pessoas com diabetes. Os Estados Unidos contabilizam $198 bilhões ou 52.7% do total de investimento mundial com diabetes. Índia, que tem a maior população diabética, gasta US$2.8 bilhões ou 1% do total global.
Sobre o Frischmann Aisengart Medicina Diagnóstica
O Frischmann Aisengart tem 65 anos e é considerado uma referência para o segmento de medicina diagnóstica na região. Com forte presença nas áreas hospitalar e ambulatorial é o líder de mercado na capital e Região Metropolitana. Possui mais de 600 colaboradores e 35 unidades. São mais de três mil tipos de exames de análises clínicas que contemplam serviços e soluções diferenciados com qualidade, rapidez e alto padrão de atendimento, como a coleta domiciliar e vacinas. O Frischmann Aisengart integra a DASA, maior empresa de medicina diagnóstica e de saúde preventiva na América Latina e quarta maior no mundo. Para mais informações: www.labfa.com.br .

Sobre a DASA
A DASA é a maior empresa de medicina diagnóstica na América Latina em termos de receita bruta e população e a quarta maior rede no mundo. Com mais de 11,5 mil colaboradores, atende aproximadamente 55 mil pacientes por dia em 322 unidades. Processa em média 10 milhões de exames por mês. Oferece mais de três mil tipos de exames de análises clínicas e diagnóstico por imagem. Atualmente, o grupo é formado por 18 marcas em 12 estados brasileiros e no Distrito Federal – Delboni Auriemo e Lavoisier (SP), Bronstein, Lâmina e MedImagem (RJ); Club DA (RJ e SP); Pasteur e Exame (DF), MedLabor (TO), Frischmann Aisengart e Álvaro (PR), CientíficaLab (ES, MG, RJ e SP), Image Memorial (BA), Lâmina (SC), Atalaia (GO), Cedic e Cedilab (MT) e LabPasteur e Unimagem (CE).

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