O "Débito em folha" que deveria ser uma ajuda é na verdade uma facilidade que aprisiona.
Os funcionários não estão descontentes com o banco ou financeira, mas com a empresa.
A empresa que na melhor das intenções quis proporcionar uma ajuda, torna-se a grande vilã.
Por que?
Porque não explicou direito, porque permitiu, porque agora a vida se tornou muito mais complicada.
Os muitos problemas que emergem dentro da organização não são causados por baixa remuneração, e sim por falta de Educação Financeira Pessoal.
O profissional de Recursos Humanos não pode ficar alheio ao contexto sócio–econômico brasileiro. A função não é mais de um burocrata, que há muito tempo se resumia a entrevistar, contratar, registrar, administrar e demitir pessoas. É preciso ser visionário, antecipar-se, agregar valor.
A principal responsabilidade é cuidar de gente.
Causa e efeito, não deixe acontecer primeiro para agir depois.
O cenário mundial e as novas tendências forçaram as mudanças.
O profissional é um executivo de Recursos Humanos, que contribui para o resultado da organização e das pessoas.
Então achamos um culpado. É o RH. Não, não existem culpados.
Culpados seremos por omissão. Fazer o bem não importa a quem.
A diferença entre o remédio e o veneno está na dose.
O "Débito em folha" é uma ligação clandestina, e o pior de tudo é que foi autorizada pelo paciente, um sanguessuga grudado em seu salário.
Cavar um buraco para tapar outro não é a melhor solução.
Empresa, profissionais de RH e funcionários devem e podem achar uma saída.
Altemir C. Farinhas
Autor do livro: "CURA! Há Solução Para Sua Vida Financeira"
www.equilibriofinanceiro.com.br