...gostam mesmo é das loiras com 1,70m, não-fumantes, católicas, que bebam socialmente e que pratiquem esportes regularmente. Melhor dizendo: os homens continuam os mesmos. São iguais aos do século passado. As mulheres que já não são vaquinhas de presépio é que têm que andar cada vez mais atentas: quando encontrarem algum que não esteja buscando nenhum protótipo, devem fazer força para segurar a relação.Só que, vejam bem, prendê-lo às vezes, quer dizer soltá-lo!!!!!!!!!!!
Ai vai um manualzinho básico de como prender a atenção de um homem nada convencional ( o tipo que gosta de morenas, castanhas, de cabelos curtos, que adoram um chopinho no final da tarde):
Nunca, jamais pergunte quando vocês vão se ver novamente, mesmo que vocês estejam com passagem marcada para o Tahiti. Finja que o encontro de vocês não tem o minímo futuro e que você não está nem aí para este fato.
Não pergunte coisas como você quer ter filhos? Homem nenhum gosta de tratar destes assuntos. Mesmo que queiram.
Se ele falar para você que está pensando em ir para o Alasca com uns amigos, incentive, procure endereços e diga que você vai aproveitar para visitar amigas que você não vê há muito tempo no Rio de Janeiro.
Se ele perguntar se você quer ir junto, diga que não quer interferir, que lugares onde só tem homens são meio chatos e que você não tem o minímo interesse de atrapalhar os planos dele.
Por fim, não se comporte como uma retardada sempre se queixando de dores e problemas: homens odeiam problemas!!!!!!!!!!!!!!!
Boas táticas. Outro dia tem mais.
Enquanto isso...
O SPFW já está no seu terceiro dia. Uma das curiosidades mais interessantes é a presença de Pedro Lourenço, 12 anos, à frente da criação da Carlota Joakina. A confecção é a segunda grife da dupla Reinaldo Lourenço e Gloria Coelho. E Pedro é filho do casal. Os dois estilistas são tops de linha de criadores brasileiros e aproveitam o talento do filho para lançá-lo no mercado. Na coleção desta temporada o pequeno Lourenço foi fundo num universo que conhece bem: os tênis e sua estrutura. Pirou em cadarços usados em amarrações e laços, borracha aplicada como estampa e deu um pulo no colorido mundo dos super-heróis.
Valorização nacional
Neste edição a busca por uma referência brasileira está bem forte. A história de buscar um conceito daqui é que faz o Brasil começar a aparecer como bom mercado lá fora. Mário Queiroz foi Rio Grande do Norte, no maior cajueiro do mundo . Ele encheu de galhos, folhas e raízes suas estampas.
Uma coisa que é bem chique é valorizar este tipo de coleção. Vale a pena comprar uma peça que homenageie de alguma forma nosso País. Não dá para esquecer que um dos pioneiros nesta onda é Tufi Duek da Forum. Neste ano as criações do estilista continuam com a peregrinação pelas paragens nacionais. A coleção é feita em cima do Pantanal.