Apostas
Entre os estilistas que vão se dar bem no Curitiba Fashion Art dá para arriscar alguns nomes. César Moretti, Senorita Rosita e a chiquérrima Karina Kullig vão emplacar.
Alguns motivos para acreditar nestas ilações
Karina Kullig é irmã de Jefferson que foi o primeiro paranaense a participar do São Paulo Fashion Week. Mas o legal no parentesco é não ter nada no trabalho deles que aponte o laço sanguíneo. Jefferson é urbano. Karina é sonhadora e glamourosa. Ele também vai estar no evento com a sua segunda marca Voss.
César Moretti é operário por enquanto. Trabalha muito e vive na estrada atrás de coisas que possam enriquecer seu trabalho. É visionário.
Sheila Rocha da Senorita Rosita faz a linha brechó. É jovem e tem uma loja na cidade que atende patricinhas bicho-grilo.
Para curar a ressaca moral
Carnaval pode ser bom mas que dá ressaca moral dá. É muita bunda e peito e muita gente fake aparecendo na mídia simultaneamente. E mesmo sendo um grande espetáculo, os desfiles das Escolas de Samba do Rio de Janeiro já encheram um pouco ( pelo menos na visão desta coluna).
Para injetar um pouco de oxigênio nos neurônios vale ir ao cinema, ler um bom livro e ver obras de arte. Boa dica é a mostra Arte Africana que acontece na Praça de Eventos do Shopping Curitiba.
Centenas de objetos feitos por tribos de vários países da África contam a história de vida, costumes e tradições do país. Quem quiser comprar o que vir vai poder. A renda vai ter parte revertida para o Pequeno Príncipe. Boa para curar a ressaca em dose dupla.
Corpo
A dona do Stúdio D de Curitiba, Dora de Paula Soares, anda achando que crise é coisa do passado. A escola cresceu 30% no número de alunos em fevereiro, graças à parceria firmada com o Colégio Positivo. Com workhops semanais a procura aumentou também por causa de uma matéria: o alongamento. Cada vez mais o povo está sacando que alongar
é fundamental para quem quer fazer qualquer tipo de exercício. No balé então é fundamental.
Abundância
A coleção que Yohji Yamamoto mostrou em Paris traz uma moda prtática e ligeira de volta às ruas. Com o quimono revisitado informalmente, as peças de Y's são soltas, sobrepostas, masculinas e coloridas. Misturas de cores nas cabeças das tops deram a dica de que os cabelos vão pirar novamente. A monocromia apareceu como opção para quem não gosta de muitas cores.
Masculinismo?
Comes des Garçons também trouxe as roupas masculinas para sua coleção feminina. Trajes quadriculados para uma mulher que adora viajar foram a principal tônica da apresentação. Um detalhe interessante foi o penteado de algumas modelos: tranças bilaterais para quebrar a sobriedade do xadrez e do peso que toda coleção inspirada nos homens tem.