Bala na área

O grande duelo

31 mai 2004 às 11:00

Brasil e Argentina fazem na quarta o mais esperado jogo das Eliminatórias Sul-Americanas. Em campo, os detentores de sete das 17 Copas disputadas, sem falar na eterna briga de quem foi o melhor: Pelé (aquele que jogava bola é imbatível, o de fora do campo, é melhor deixar para lá) ou Maradona (que também não é exemplar longe do futebol).

O duelo apresenta uma Argentina animada e na liderança da tabela e um Brasil que nas últimas apresentações pareceu ter encontrado o seu rumo, apesar dos resultados não tão animadores na disputa pela vaga na Copa. Pena que as duas equipes irão a campo com desfalques importantes, já que alguns dos principais jogadores da atualidade estão contundidos. No Brasil, Ronaldinho Gaúcho fará grande falta já que seu substituto, Luís Fabiano, apresenta características de jogo bem diferentes.


Mas é partida que não tem prognósticos.


Resta assistir


Por falar em Eliminatórias, faltando pouco mais de três anos para a próxima Copa, 48 das 205 seleções filiadas à FIFA já não têm mais chances de classificação. As outras 156 disputam as 31 vagas para juntar-se à Alemanha.


Na África, Djibuti e República Centro-Africana desistiram da disputa e Burundi, Chade, Eritréia, Etiópia, Gâmbia, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Lesoto, Madagascar, Maurício, Mauritânia, Moçambique, Namíbia, Níger, São Tomé e Príncipe, Seicheles, Serra Leoa, Somália e Suazilândia foram desclassificados na fase preliminar. As 30 restantes disputam cinco vagas, divididas em grupos de seis.


Na Concacaf, que reúne países da América do Norte, Central e Caribe, já ficaram pelo caminho Porto Rico (que nem competiu), Anguila, Antígua, Aruba, Bahamas, Guiana, Ilhas Caiman, Ilhas Turcas e Caicós, Ilhas Virgens Britânicas, Ilhas Virgens Norte-Americanas e Montserrat. Outros 24 países seguem na disputa, número que cai pela metade até o final de junho, quando termina a fase de mata-mata.


Na Ásia, a seleção da Myanmar foi excluída da competição pela FIFA; Brunei, Butão, Camboja, Filipinas, Guam e Nepal desistiram; e Afeganistão, Bangladesh, Macau, Mongólia e Paquistão caíram na fase preliminar. As demais 32 disputam oito vagas para a próxima fase, em grupos com quatro equipes cada.


Na Oceania, dois pentagonais classificatórios deixaram fora da disputa as seleções de Ilhas Cook, Nova Caledônia, Papua-Nova Guiné, Samoa, Samoa Americana e Tonga e classificaram quatro seleções para o hexagonal final, que conta com as favoritas Austrália e Nova Zelândia, que muito provavelmente farão a final em dois jogos. O campeão segue para a repescagem contra o quinto colocado da América do Sul.


Na Europa, as 51 seleções (já excluída a pré-classificada Alemanha) foram dividas em três grupos de sete e cinco grupos e seis, e disputam um total de 13 vagas.


A velha monotonia


A Fórmula Um deixou para trás as loucuras que só mesmo Mônaco pode proporcionar e voltou à mesmice de sempre. Schumacher mais uma vez foi pole – faltam apenas cinco para igualar o recorde de Senna – e liderou com folga a prova. Dos coadjuvantes, destaque para o arrojado (às vezes até demais) Takuma Sato, que ao menos traz alguma emoção para as corridas, e Barrichello, que com uma estratégia diferente conseguiu sair da péssima sétima posição na largada para o segundo lugar. O problema é que ele já desistiu até mesmo de tentar acompanhar o seu companheiro de equipe.


Nota 10


Para Schumacher, que depois da burrada em Monte Carlo restabeleu a ordem na F-1.


Nota 0

Para as 500 Milhas de Indianápolis. A edição desse ano nem de longe lembra os melhores dias da corrida. Mas quem elege um cara como o Bush deve adorar aquilo.


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