Seja pela crise na política, seja pelos escândalos no futebol, ou ainda a confusão no basquete, 2005 é um ano que será marcado por fatos lamentáveis, que os poucos bons momentos não conseguiram superar. Mas não se encerra sem algumas boas notícias.
Uma delas é a consagração definitiva de Ronaldinho Gaúcho, bi-campeão da eleição da Fifa que elege anualmente o melhor jogador dos gramados europeus (ignora solenemente qualquer atleta que atue fora do velho continente). Título merecido, justo e esperado. Agora é torcer para que ele seja também o melhor da Copa e o melhor do ano que vem, ajudando a Seleção a conquistar o hexa.
Parece pouco
Outra boa nova foi a brilhante sétima posição do Brasil no Mundial de Handebol Feminino. Pode parecer pouca coisa, mas é um claro avanço deste esporte que aos poucos começa a despontar no país, apesar de ser um dos mais praticados nas escolas. Prova de que com um pouco de apoio, graças ao patrocínio de estatais, o país pode revelar talentos nos mais diversos esportes.
Tricolor tricampeão
Jogando para o gasto, o São Paulo segurou a pressão do Liverpool e conquistou o tri-campeonato mundial, dando um passo a frente entre os clubes brasileiros que já tiveram o gostinho de ganhar este campeonato: Santos por duas vezes, Flamengo, Grêmio e Corinthians.
Grandes méritos para Rogério Ceni, por ao menos três defesas cinematográficas, Mineiro, pelo gol digno de atacante e para os demais jogadores pela luta durante todo o jogo. O time não jogou bem como na conquista da Libertadores, mas soube resistir ao insistente jogo aéreo inglês. Mas o campeonato com certeza poderia ter sido melhor e com um nível técnico mais elevado.
A melhor notícia
O afastamento, ao menos temporário, do agora ex-presidente do STJD (não escreverei mais o seu nome neste espaço) que contribuiu para aumentar a lambança do Campeonato Brasileiro merecia comemoração no mínimo semelhante à do São Paulo. Uma ótima forma de encerrar bem o ano e esperar dias melhores em 2006. Mas primeiro é preciso ver quem será seu sucessor.
Nota 10
Para Ronaldinho Gaúcho, o melhor de 2005. Para Mineiro, que parece ter três pulmões. Para Rogério Ceni, que pelo ano que teve já merecia um posto na seleção.
Nota 0
Para o Liverpool, que amarelou mais uma vez (já são três) na final do Mundial.