O assunto do momento é a chegada do alemão Lothar Matthäus para dirigir o Atlético no Campeonato Paranaense. Sua contratação é um lance ousado tanto no que diz respeito às questões rigorosamente técnicas quanto no retorno de marketing e publicidade.
No primeiro caso, a aposta é arriscada porque a carreira de técnico do craque tedesco é ainda incipiente e sem grandes conquistas e resultados. Em seu último emprego, ele não conseguiu classificar a seleção húngara (ficou atrás de Croácia, Suécia e Bulgária em seu grupo) para a Copa do Mundo, o que não chega a ser demérito, mas também não é um cartão de visitas dos melhores.
Quanto a visibilidade que trouxe para o Furacão na mídia nacional e até internacional, sem dúvida alguma a estratégia foi muito boa. Agora resta esperar o desenrolar do campeonato para ver se virão bons resultados dentro de campo. Aliás, é fora dele que estão os dois melhores jogadores do Paranaense: Rincon e Matthäus seriam a base de um belíssimo meio de campo.
Orgulho caipira
Já aconteceu no ano passado em alguns campeonatos e volta a acontecer este ano: os times dos grandes centros perdem espaço para os considerados pequenos, que se aproveitam do maior tempo de preparação antes da temporada para luzir por algum tempo nos falidos estaduais.
Por aqui, merecem destaque Cianorte, Adap e Rio Branco; em São Paulo a grande surpresa é o Noroeste; no Rio, Cabofriense, América (relembrando os bons tempos) e Americano conquistam holofotes; e em Minas, o Ipatinga revive os bons momentos que o levaram ao título de 2005.
Orgulho besta
José Roberto Guimarães, Bernardinho e Fernanda Venturini, que tantos bons serviços prestaram para o vôlei brasileiro parecem querer manchar suas belas biografias alimentando pela imprensa um rixa antiga que só vai fazer mal para este esporte em que o Brasil conquistou brilhante hegemonia. Está mais do que na hora de algum dirigente botar um freio na língua dessa turma antes que o problema passe a afetar o desempenho das seleções.
Orgulho ferido
Schumacher promete um ano muito melhor do que 2005 na temporada que pode marcar sua despedida da F-1. Com a volta das trocas de pneus, com as equipes tendo que reformular totalmente seus carros para adaptá-los ao menor tamanho e potência dos motores e, principalmente, com o alemão queixudo determinado, é bom os adversários se cuidarem que pode pintar o octa.
Nota 10
Para a proposta da CBF para o Brasileirão 2006: turno e returno em pontos corridos também na Série B e acesso e descenso para quatro equipes. É raro, mas dessa vez a cartolagem acertou.
Nota 0
Para as seleções de Gana, Togo e Angola, eliminadas na primeira fase da Copa da África. Um papelão para equipes que estarão na Copa do Mundo.