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Cinema de luto

02 ago 2007 às 17:25

O dia 30 de julho deste ano foi de tristeza para cinéfilos do mundo todo. O diretor sueco Ingmar Bergman morreu pela manhã, aos 89 anos. No mesmo dia, porém à noite, o cineasta italiano Michelangelo Antonioni se foi, aos 94 anos.

Ambos tiveram carreiras cinematográficas iniciadas na década de 40, estendendo-se até os últimos anos. influenciaram diversas gerações de cineastas e morreram de forma tranqüila, em suas casas, respectivamente na ilha de Faro e em Roma, ao lado de seus familiares mais próximos.


Bergman, além do cinema, grande dedicação ao teatro e à TV. Entre seus filmes mais importantes estão "O sétimo selo" (1956), "Morangos Silvestres" (1957), "A Fonte da Donzela" (1959), "Através de um Espelho" (1961), "Gritos e sussurros" (1972), "Face a Face" (1976), "Fanny e Alexandre" (1982), sendo que estes três últimos foram indicados ao Oscar, na categoria de Melhor Diretor.


Antonioni sofreu um derrame em 1995, e desde então mal conseguia falar, mas ainda assim voltou a dirigir há alguns anos, quando filmou um dos três segmentos do filme coletivo "Eros" (sua história tinha um alto grau erótico, tanto que teve cerca de dois minutos cortados da edição final).


Entre seus trabalhos mais famosos estão o indicado ao Oscar "Blow-up - Depois Daquele Beijo", "O Passageiro: Profissão Repórter", "Zabriskie Point" e a trilogia internacionalmente aclamada composta por "A Aventura", "A Noite" e "O Eclipse".

Leia mais sobre o assunto nos textos do crítico Carlos Eduardo Lourenço Jorge na Folha de Londrina:
> Bergman: morte de um grande maestro
> Antonioni: O cinema continua de luto
> Meu encontro com Antonioni


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