A história de "Shrek" não podia ser mais simples, nem mais divertida. Um ogre verde vive em paz em sua cabana até vê-la invadida por personagens de contos de fadas. Para recuperar sua casa, faz um acordo com um nobre baixinho e parte para salvar uma princesa das garras de um dragão feroz. Em sua companhia viaja um asno falante e bobalhão.
E qual é a de "Shrek"? O filme detona o universo Disney. A graça do filme é toda feita de um humor negro e grotesco, mas ao mesmo tempo bastante simpático. O castelo do Lorde Farquaad é como a Disneylândia: tem catraca para entrar, alamedas com casas típicas e trenzinhos para passeio.
É a vingança de Jeffrey Katzemberg, ex-executivo da Disney que deixou o estúdio em 1994 para fundar a produtora Dreamworks. Junto com Steven Spielberg e o mago da indústria fonográfica David Geffen, Katzemberg forma a sigla SKG que acompanha o logotipo da Dreamworks. Ele foi um dos responsáveis por "Formiguinhaz" (1998), a primeira animação sem a assinatura Disney a atingir o topo das bilheterias americanas. "Shrek" transformou-se na segunda melhor estréia de animação da história e a única dentre as cinco primeiras que não foi feita pelos Estúdios Disney. Um feito e tanto - fazia sete anos que a Disney dominava este ranking.
Aliás, "Shrek" é até agora a estréia mais lucrativa do verão americano, batendo até mesmo o badalado "Pearl Harbor". Ganha em bilheteria, ganha em críticas positivas: "Shrek" foi muito bem recebido pela crítica americana e tem sido também pela brasileira. E por que? Porque é um filme bem feito, tem uma animação computadorizada caprichadíssima e uma história bem contada, com ótimas tiradas e momentos de riso garantido. Por isso, a indústria considera como certo que "Shrek" vá superar nas bilheterias o novo longa da Disney, "Atlantis", com estréia no Brasil marcada para o dia 29 de junho.
"Atlantis" tem como público alvo os adolescentes. "Shrek" também diverte os público teen, mas além deles atrai adultos e crianças. E, no fim das contas, diverte muito mais os adultos que as crianças. Mesmo as piadas adultas não devem causar preocupação porque as crianças não vão entendê-las. Quando Shrek vê o tamanho do castelo de Lorde Farquaad, comenta com o asno: "Que grande. Será que é para compensar alguma coisa?". Parece dispensável, mas a observação "picante" se encaixa bem ao tipo de humor do filme. Os pequenos também vão curtir o ogro verde, o dragão e o asno, mas a maior parte das piadas do filme é destinada ao público que cresceu assistindo aos longas animados da Disney. Estes sim vão se divertir pra caramba.
E qual é a de "Shrek"? O filme detona o universo Disney. A graça do filme é toda feita de um humor negro e grotesco, mas ao mesmo tempo bastante simpático. O castelo do Lorde Farquaad é como a Disneylândia: tem catraca para entrar, alamedas com casas típicas e trenzinhos para passeio.
É a vingança de Jeffrey Katzemberg, ex-executivo da Disney que deixou o estúdio em 1994 para fundar a produtora Dreamworks. Junto com Steven Spielberg e o mago da indústria fonográfica David Geffen, Katzemberg forma a sigla SKG que acompanha o logotipo da Dreamworks. Ele foi um dos responsáveis por "Formiguinhaz" (1998), a primeira animação sem a assinatura Disney a atingir o topo das bilheterias americanas. "Shrek" transformou-se na segunda melhor estréia de animação da história e a única dentre as cinco primeiras que não foi feita pelos Estúdios Disney. Um feito e tanto - fazia sete anos que a Disney dominava este ranking.
Aliás, "Shrek" é até agora a estréia mais lucrativa do verão americano, batendo até mesmo o badalado "Pearl Harbor". Ganha em bilheteria, ganha em críticas positivas: "Shrek" foi muito bem recebido pela crítica americana e tem sido também pela brasileira. E por que? Porque é um filme bem feito, tem uma animação computadorizada caprichadíssima e uma história bem contada, com ótimas tiradas e momentos de riso garantido. Por isso, a indústria considera como certo que "Shrek" vá superar nas bilheterias o novo longa da Disney, "Atlantis", com estréia no Brasil marcada para o dia 29 de junho.
"Atlantis" tem como público alvo os adolescentes. "Shrek" também diverte os público teen, mas além deles atrai adultos e crianças. E, no fim das contas, diverte muito mais os adultos que as crianças. Mesmo as piadas adultas não devem causar preocupação porque as crianças não vão entendê-las. Quando Shrek vê o tamanho do castelo de Lorde Farquaad, comenta com o asno: "Que grande. Será que é para compensar alguma coisa?". Parece dispensável, mas a observação "picante" se encaixa bem ao tipo de humor do filme. Os pequenos também vão curtir o ogro verde, o dragão e o asno, mas a maior parte das piadas do filme é destinada ao público que cresceu assistindo aos longas animados da Disney. Estes sim vão se divertir pra caramba.