Estreias

'Rei Arthur' garante diversão nos cinemas

16 set 2004 às 12:14

O mundialmente conhecido Rei Arthur não tem necessariamente uma história. É, sim, uma lenda. Ninguém sabe até hoje se ele realmente existiu ou foi apenas um personagem de ficção criado para entreter gerações com suas aventuras heróicas.

Até hoje a fábula continua rendendo. O produtor Jerry Bruckheimer (Piratas do Caribe: A Maldição do Pérola Negra, Falcão Negro em Perigo), o diretor Antoine Fuqua (Dia de Treinamento) e o escritor David Franzoni (Gladiador) apostaram justamente neste personagem para lançar no cinema a mais recente produção sobre o destino de um homem de se tornar rei.


Durante séculos historiadores consideraram rei Arthur apenas um mito, mas a lenda baseava-se em um herói real, divido entre suas ambições pessoais e o dever para com o povo. Este filme está sendo promovido como a verdadeira história sobre o rei, o que soa presunçoso e irreal, pois está se tratando justamente de uma lenda.


O filme se baseia na história e na política do período de mandato do Rei Arthur, no ano 450 d.C., mostrando a queda do Império Romano, o avanço dos bárbaros saxões e os conflitos religiosos entre cristãos e pagãos. Enquanto isso, o Rei Arthur tenta desesperadamente manter seu reino unido.


Líder relutante, Arthur (Clive Owen) quer apenas deixar a Bretanha e voltar para a pacífica e estável Roma. Antes que possa fazer isso, uma missão final o leva, juntamente com os Cavaleiros da Távola Redonda - Lancelot, Galahad, Bors, Tristan e Gawain - à conclusão que quando Roma cair, a Bretanha precisará de um líder - alguém não apenas para defender a terra das atuais ameaças dos invasores saxões, mas também para guiar a ilha no rumo de uma nova era.


Sob a orientação de Merlin, um antigo inimigo, e com a linda e corajosa Guinevere (Keira Knightley) a seu lado, Arthur terá que encontrar forças dentro de si mesmo para modificar o curso da história.


Se a história do filme é fiel ou não, esta é uma discussão inútil. O que importa é que o filme garante diversão ao espectador. Não é nenhum longa-metragem para gerar discussões e reflexões, mas sim um bom entretenimento para se assistir com um bom saco de pipocas a tiracolo.

Nem precisava dizer, mas os fãs de histórias medievais vão vibrar ainda mais com o filme, graças à ótima reconstituição de época, emocionantes cenas de batalhas e toda grandiosidade que um épico pode trazer.


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