Para todos os gostos
É engraçado, no sentido literal, como Jim Carrey sempre faz o papel de Jim Carrey. Não de Hank ou Charlie ou Fletcher ou Cable Guy. Jim Carrey é sempre Jim Carrey. São sempre as mesmas caretas, a mesma fórmula de fazer ou tentar fazer rir. Seus trejeitos mostram, no entanto, que Jim Carrey é um bom palhaço.
É certo que há um bom ator debaixo de todo esse esforço corporal. Pena que o cinema americano não deixe que ele apareça. Não se mexe em time - ou em bilheteria - que está ganhando.
No filme dirigido pelos irmãos Peter e Bobby Farrelly, o lado comediante de Carrey não ficou de fora, é claro. Jim é perfeito para o papel de bobo. Pena que Eu, Eu Mesmo e Irene seja tão chato. Tentando repetir o sucesso de Quem Vai Ficar com Mary?, os irmão Farrely produziram um filme nos mesmos moldes. Há uma mocinha que não controla sua força - é boa de socos e ponta pés - e um boboca com bom coração. E os dois se apaixonam. Até o narrador está presente. Mas o principal fica mesmo por conta das caretas do ator, que ocupam a tela nos mal dosados 116 minutos. E haja paciência! No mais, o filme é aditivado por piadas nojentas de cuspe e outras gosmas.
O policial esquizonfrênico com dupla personalidade, Charlie, de Rhode Island, precisa levar Irene (Renee Zellweger, de Jerry Maguire - A Grande Virada) de volta para Masseda, no estado de Nova York. Só que a moça está encrencada com um ex-namorado criminoso e arruma um problema ainda maior: seu companheiro de viagem. Charlie cansou de tanto engolir sapos e jogou todo o amor próprio reprimido em Hank, sua outra personalidade, um sujeito maluco, esquentado ao extremo, sem medo e sem perdão. Jim Carrey troca de papel o tempo todo e tenta segurar um filme com uma história fraca. Recomendado apenas para os muito fãs do ator. O estilo do comediante é até capaz de agradar e conquistar o público. Basta saber até quando. Tudo que é demais enjoa.
É certo que há um bom ator debaixo de todo esse esforço corporal. Pena que o cinema americano não deixe que ele apareça. Não se mexe em time - ou em bilheteria - que está ganhando.
No filme dirigido pelos irmãos Peter e Bobby Farrelly, o lado comediante de Carrey não ficou de fora, é claro. Jim é perfeito para o papel de bobo. Pena que Eu, Eu Mesmo e Irene seja tão chato. Tentando repetir o sucesso de Quem Vai Ficar com Mary?, os irmão Farrely produziram um filme nos mesmos moldes. Há uma mocinha que não controla sua força - é boa de socos e ponta pés - e um boboca com bom coração. E os dois se apaixonam. Até o narrador está presente. Mas o principal fica mesmo por conta das caretas do ator, que ocupam a tela nos mal dosados 116 minutos. E haja paciência! No mais, o filme é aditivado por piadas nojentas de cuspe e outras gosmas.
O policial esquizonfrênico com dupla personalidade, Charlie, de Rhode Island, precisa levar Irene (Renee Zellweger, de Jerry Maguire - A Grande Virada) de volta para Masseda, no estado de Nova York. Só que a moça está encrencada com um ex-namorado criminoso e arruma um problema ainda maior: seu companheiro de viagem. Charlie cansou de tanto engolir sapos e jogou todo o amor próprio reprimido em Hank, sua outra personalidade, um sujeito maluco, esquentado ao extremo, sem medo e sem perdão. Jim Carrey troca de papel o tempo todo e tenta segurar um filme com uma história fraca. Recomendado apenas para os muito fãs do ator. O estilo do comediante é até capaz de agradar e conquistar o público. Basta saber até quando. Tudo que é demais enjoa.