Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

"Podecrer" coloca na telona clichês no mundinho adolescente carioca

Catarina Scortecci - Folha de Londrina
15 nov 2007 às 17:25

Compartilhar notícia

A atriz Maria Flor (à esquerda) interpreta Carol, filha de um exilado político - Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

‘Podecrer!’, filme em cartaz nos cinemas de Curitiba, talvez quisesse falar aos filhos de uma geração que viveu os anos da ditadura militar no Brasil, mas acaba sem dialogar com ninguém. O ano é 1981. Sete estudantes no Rio de Janeiro já no final do Ensino Médio (às vésperas do vestibular) são os protagonistas do enredo.

A intenção do filme fica clara com a presença de Carol, personagem da atriz Maria Flor, em papel parecido com o anterior nas telonas, a estudante do triângulo amoroso de ‘Proibido Proibir’.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Carol é filha de um exilado político que agora já pode voltar ao País, após período na França. Pulando de um país a outro até sua família poder voltar ao Brasil, Carol só agora começa a entrar no ‘mundinho adolescente’, retratado de forma hermética no filme, do começo ao fim.

Leia mais:

Imagem de destaque
Para todos os gostos

Das estrelas ao fundo do mar: confira as estreias nas telonas neste mês de maio

Imagem de destaque
Novo dublador

Trailer de nova animação Disney traz Buzz Lightyear com a voz de Marcos Mion

Imagem de destaque
Assista ao trailer!

Filme Kingsman 2 - O Círculo Dourado tenta repetir sucesso

Imagem de destaque

Nova série do Star Trek mostra a luta pela paz no mundo


E todo o ‘mundinho adolescente’ está lá, ou ao menos todos os seus clichês: a indecisão sobre o futuro, a gravidez precoce, sonhos, música, praia, amor, amizade, inimizade, drogas, a pressão dos pais.

Publicidade


até há diálogos divertidos no filme, como quando os meninos discutem suas ‘vidinhas classe média’ ou tentam conquistar as meninas na festa com um ‘papo-cabeça’. Mas nada que não pudesse ser retratado em 2007. Tanto que a escolha por vincular o grupo de estudantes à primeira geração ‘sem amarras’, filhos daqueles que sofreram diretamente as conseqüências de uma ditadura militar, acabou sendo inserida na produção a qualquer custo.


Um livro do Fernando Gabeira ali, uma música dos Secos e Molhados acolá, para lembrarmos da ditadura militar. E também a lembrança dos anos 80, com Indiana Jones, Rita Lee. Peças incluídas no contexto para o espectador não deixar de notar que se trata de 1981.

No final das contas, o filme chega a ser somente uma extensão do ‘Malhação’ com elementos aleatórios de um tempo passado. Ou seja, arrisca a não dialogar com ninguém.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo