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Paixões no país do futebol

Carlos Eduardo Lourenço Jorge - Folha de Londrina
18 mar 2005 às 11:53

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‘‘O Casamento de Romeu e Julieta’’: para ganhar o amor da amada, namorado passa a torcer pelo Palmeiras - Divulgação
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William Shakespeare já foi adaptado de todas as maneiras, em todas as línguas. No caso de ''O Casamento de Romeu e Julieta'', em exibição nas salas brasileiras, a tragédia dos amantes de Verona chega à tela em reescritura muito livre, muito bem humorada e com cores brasileiras (paulistanas, especificamente) filtradas pelo humor de Mario Prata, que primeiro narrou a história no conto ''Palmeiras, um Caso de Amor''.

O original virou roteiro pelas mãos de Jandira Martini, Marcos Caruso e do diretor Bruno Barreto, que aqui assina seu décimo-sexto filme. Segundo o diretor, seu filme é uma homenagem à comédia de costumes feita pelos italiano principalmente nos anos 1960 e 70.

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As seculares e tradicionais famílias Montecchio e Capuletto da peça famosa são agora as famílias de Julieta (Luana Piovanni), jogadora do time feminino do Palmeiras, e Romeu (Marco Ricca), oftalmologista. E corintiano fanático.

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O pai de Julieta, Alfredo (Luis Gustavo), é advogado. E, como a filha, palmeirense fanático. E membro do conselho deliberativo do clube. No consultório, olho no olho, Julieta se apaixona por Romeu. E vice-versa.

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Para não perder o amor da amada, Romeu engole o verdão de todas as formas, vira até sócio do clube, fica no meio da torcida, viaja com ela. As confusões que atravessam o filme são todas nascidas daí, desse comportamento enrustido de Romeu, que quer agradar a família de Julieta mesmo correndo o risco de ser excomungado pela religião doméstica corintiana - o filho de 22 anos e a avó Nenzica (Berta Zemmel) são ''gaviões'' mais que fiéis, doentes mesmo.


Muito provavelmente em nome do marketing, às vésperas do pré-lançamento do filme no Rio e em São Paulo, o diretor Bruno Barreto entrou em rota de colisão com boa parte da comunidade cinematográfica brasileira.

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Entrevistado por um jornal carioca, em dado momento disse que ''no Brasil havia cineastas demais'', o que representou a depreciação de um segmento sabidamente na contra-corrente da inclusão cultural, e não exatamente bafejado pelos bons ventos, como ele. Cobrado publicamente, Bruno aliviou a declaração, veiculada fora do contexto".


Embora perdendo pontos com os colegas, acabou ganhado espaço extra na mídia. Agora fica faltando o apito final das duas torcidas envolvidas - e também das pessoas que não torcem nem para o rubronegro nem para o alviverde.

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