Um filme com orçamento de 100 milhões de dólares não pode ser despretensioso. O "Retorno da Múmia" estreou nos Estados Unidos com a pretensão de ser o primeiro blockbuster do verão americano. Conseguiu. O filme fez uma das melhores estréias da história nos EUA (68 milhões de dólares apenas no primeiro final de semana) e está batendo recordes por aqui também... Então, vamos examinar os motivos que fazem "O Retorno da Múmia" abarrotar as bilheterias dos cinemas:
1. História simples, com muita fantasia e humor.
Já se falou que "O Retorno da Múmia" é um filme dirigido aos adolescentes, que eles são uma grande parcela do público americano, que recebem atenção especial dos estúdios, blá blá blá. Pois bem. "O Retorno da Múmia" abocanha essa e outras fatias do mercado com uma história simples e divertida, que abusa de elementos de fantasia. É como se o filme tentasse reproduzir o universo dos RPGs: há cenas que beiram a fábula, como a viagem de dirigível que leva os aventureiros à pirâmide de ouro. Há antigas ruínas, tumbas secretas, forças do mal, lutas, monstros e, claro, objetos engenhosos e suas respectivas chaves engenhosas. O povo adorou: na terceira semana de exibição nos EUA, "O Retorno da Múmia" atingiu a arrecadação do primeiro filme.
2. Ritmo alucinante, correrias, lutas e pequenos sustos.
A história não pára um minuto. Há mudanças de locações e cenários a cada instante, novos personagens e situações, sustos e perseguições. Há um ônibus londrino, daqueles de dois andares, fugindo em disparada de um bando de múmias poderosíssimas. Em alguns momentos, é impossível não lembrar dos filmes de Indiana Jones: a cena em que Rick O´Connell (Brendan Fraser) corre para atingir a pirâmide de ouro antes que amanheça lembra aquela do velho Indy passando por baixo de uma porta e resgatando seu chapéu no último segundo. É uma referência clara. O ritmo alucinante compensa o fato da história não ter pé nem cabeça - e até torna tudo mais divertido. O público se diverte e a pipoca rola solta pelo carpete.
3. Efeitos, muitos efeitos especiais.
Boa parte do sucesso do filme vem dos efeitos especiais. Eles estão em toda parte e são responsáveis pelas cenas mais curiosas e divertidas, como a engraçada perseguição das múmias-pigmeus. Pois é, "O retorno da Múmia" dispensa atores: o gigantesco exército do Escorpião Rei foi totalmente construído digitalmente e o próprio Escorpião Rei é todo formado por pixels, embora tenha a feição emprestada pelo lutador Dwayne Johnson, conhecido como "The Rock". Em vários momentos, o que o diretor Stephen Sommers apresenta é uma versão melhorada do primeiro filme: o ataque aquático do sacerdote Imhotep (Arnold Vosloo) contra o dirígivel é uma "reedição" da tempestade de areia contra o avião, no primeiro filme. Quem quer saber de originalidade? O cinema se esbalda a cada efeito especial que surge na tela.
Ok, o filme é divertido, mas não há nada de mal em dizer que é feito para entreter sem exigir muito do cérebro. A história é previsível, não há personagens complexos, nem humor sutil, nem questinamentos ou polêmicas. É isso aí: o filme enche os olhos das multidões, não a cabeça. Faz rir sem perturbar. E daí? Que mal há em vender pipoca adoidado?
1. História simples, com muita fantasia e humor.
Já se falou que "O Retorno da Múmia" é um filme dirigido aos adolescentes, que eles são uma grande parcela do público americano, que recebem atenção especial dos estúdios, blá blá blá. Pois bem. "O Retorno da Múmia" abocanha essa e outras fatias do mercado com uma história simples e divertida, que abusa de elementos de fantasia. É como se o filme tentasse reproduzir o universo dos RPGs: há cenas que beiram a fábula, como a viagem de dirigível que leva os aventureiros à pirâmide de ouro. Há antigas ruínas, tumbas secretas, forças do mal, lutas, monstros e, claro, objetos engenhosos e suas respectivas chaves engenhosas. O povo adorou: na terceira semana de exibição nos EUA, "O Retorno da Múmia" atingiu a arrecadação do primeiro filme.
2. Ritmo alucinante, correrias, lutas e pequenos sustos.
A história não pára um minuto. Há mudanças de locações e cenários a cada instante, novos personagens e situações, sustos e perseguições. Há um ônibus londrino, daqueles de dois andares, fugindo em disparada de um bando de múmias poderosíssimas. Em alguns momentos, é impossível não lembrar dos filmes de Indiana Jones: a cena em que Rick O´Connell (Brendan Fraser) corre para atingir a pirâmide de ouro antes que amanheça lembra aquela do velho Indy passando por baixo de uma porta e resgatando seu chapéu no último segundo. É uma referência clara. O ritmo alucinante compensa o fato da história não ter pé nem cabeça - e até torna tudo mais divertido. O público se diverte e a pipoca rola solta pelo carpete.
3. Efeitos, muitos efeitos especiais.
Boa parte do sucesso do filme vem dos efeitos especiais. Eles estão em toda parte e são responsáveis pelas cenas mais curiosas e divertidas, como a engraçada perseguição das múmias-pigmeus. Pois é, "O retorno da Múmia" dispensa atores: o gigantesco exército do Escorpião Rei foi totalmente construído digitalmente e o próprio Escorpião Rei é todo formado por pixels, embora tenha a feição emprestada pelo lutador Dwayne Johnson, conhecido como "The Rock". Em vários momentos, o que o diretor Stephen Sommers apresenta é uma versão melhorada do primeiro filme: o ataque aquático do sacerdote Imhotep (Arnold Vosloo) contra o dirígivel é uma "reedição" da tempestade de areia contra o avião, no primeiro filme. Quem quer saber de originalidade? O cinema se esbalda a cada efeito especial que surge na tela.
Ok, o filme é divertido, mas não há nada de mal em dizer que é feito para entreter sem exigir muito do cérebro. A história é previsível, não há personagens complexos, nem humor sutil, nem questinamentos ou polêmicas. É isso aí: o filme enche os olhos das multidões, não a cabeça. Faz rir sem perturbar. E daí? Que mal há em vender pipoca adoidado?