No Brasil pode tudo, inclusive ter dois, três maridos. Em seu segundo longa-metragem, Andrucha Waddington deixa a atmosfera rodriguiana de Gêmeas para se aventurar no sertão do país.
Depois de assistir a uma reportagem no programa Fantástico e ler uma matéria no jornal Folha de São Paulo, o diretor de Eu Tu Eles se interessou pela história real e inusitada de uma mulher que vivia com três homens com personalidades diferentes sob o mesmo teto.
Longe das terras áridas do interior do Ceará, em uma cidade mais cosmopolita, ela poderia ser chamada de ‘moderninha’ e seus três companheiros de ‘cornos mansos’. Mas Darlene (Regina Casé, em seu primeiro papel como protagonista) está mais para uma versão sertaneja da mulher de ‘verdade’, a amélia, aquela que trabalha na lavoura de cana, prepara a comida, limpa a casa, cuida dos filhos, do marido e dos parentes, lava e só não passa porque não tem ferro e nem luz elétrica.
Até que um dia hospeda-se em sua casa o segundo homem de sua vida, Zezinho (Stênio Garcia), o primo do marido. Um homem prestativo e prendado, uma mão na roda no serviço doméstico. Enquanto ele se ocupa da casa e das crianças, Darlinda trabalha até o pôr-do-sol na roça. Já Osias (Lima Duarte), o maridão oficial... Esse só sabe mandar nos outros e passar o dia todo ouvindo seu radinho de pilha no conforto de sua rede pendurada na varanda.
O último a conquistar o coração de Darlene e um cantinho para dormir foi Ciro (Luiz Carlos Vasconcelos), um rapaz novo e boa pinta. Tipo certo para satisfazer as necessidades sexuais de uma mulher fogosa como ela.
Revezando-se entre as redes e o quintal, os quatro vão convivendo em harmonia na companhia dos filhos, um de cada pai. Fica tudo em família, na maior paz, sem aquela frescura de cabra-macho.
Mas não é só com o roteiro cômico, dramático e contemporâneo de Elena Soárez (Gêmeas) que o espectador vai se encantar. A luminosidade do sol e da lua de Junco do Salitre, no sertão da Bahia, onde foram realizadas as filmagens, usada pelo diretor de fotografia Breno Silveira (Carlota Joaquina, Traição e Gêmeas) é de deixar qualquer um de queixo caído.
Depois de assistir a uma reportagem no programa Fantástico e ler uma matéria no jornal Folha de São Paulo, o diretor de Eu Tu Eles se interessou pela história real e inusitada de uma mulher que vivia com três homens com personalidades diferentes sob o mesmo teto.
Longe das terras áridas do interior do Ceará, em uma cidade mais cosmopolita, ela poderia ser chamada de ‘moderninha’ e seus três companheiros de ‘cornos mansos’. Mas Darlene (Regina Casé, em seu primeiro papel como protagonista) está mais para uma versão sertaneja da mulher de ‘verdade’, a amélia, aquela que trabalha na lavoura de cana, prepara a comida, limpa a casa, cuida dos filhos, do marido e dos parentes, lava e só não passa porque não tem ferro e nem luz elétrica.
Até que um dia hospeda-se em sua casa o segundo homem de sua vida, Zezinho (Stênio Garcia), o primo do marido. Um homem prestativo e prendado, uma mão na roda no serviço doméstico. Enquanto ele se ocupa da casa e das crianças, Darlinda trabalha até o pôr-do-sol na roça. Já Osias (Lima Duarte), o maridão oficial... Esse só sabe mandar nos outros e passar o dia todo ouvindo seu radinho de pilha no conforto de sua rede pendurada na varanda.
O último a conquistar o coração de Darlene e um cantinho para dormir foi Ciro (Luiz Carlos Vasconcelos), um rapaz novo e boa pinta. Tipo certo para satisfazer as necessidades sexuais de uma mulher fogosa como ela.
Revezando-se entre as redes e o quintal, os quatro vão convivendo em harmonia na companhia dos filhos, um de cada pai. Fica tudo em família, na maior paz, sem aquela frescura de cabra-macho.
Mas não é só com o roteiro cômico, dramático e contemporâneo de Elena Soárez (Gêmeas) que o espectador vai se encantar. A luminosidade do sol e da lua de Junco do Salitre, no sertão da Bahia, onde foram realizadas as filmagens, usada pelo diretor de fotografia Breno Silveira (Carlota Joaquina, Traição e Gêmeas) é de deixar qualquer um de queixo caído.