A partir desta quinta-feira (21), os filmes que entram em cartaz no Cine Com Tour/UEL são "Camille Claudel" e "A Bela que Dorme". Na sessão das 16h, será exibido "A Bela que Dorme", longa francês dirigido por Marcelo Bellocchio. Já o filme "Camille Claudel", dirigido por Bruno Drumont, passará na sessão das 20h30, todos os dias, inclusive finais de semanas e feriados.
Esta programação estende-se até a próxima quarta-feira (27). Os ingressos custam R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Têm direito ao meio-ingresso estudantes, professores da rede pública, aposentados e servidores da UEL.
Sinopses e trailers
"Camille Claudel"
O longa francês, dirigido por Marco Bellocchio, gira em torno da personagem Eluana Englaro, que está em coma vegetativo há 17 anos. Entre diversas polêmicas religiosas e morais, seu caso é levado ao parlamento italiano, que pode decidir desligar os aparelhos que a mantêm viva. O caso de Eluana reflete na vida de diversos personagens, com crenças e ideologias muito diferentes. Um senador de esquerda (Toni Servillo), que sempre acreditou na morte digna para enfermos, sofre pressões do partido conservador pelo qual foi eleito. Sua filha, Maria (Alba Rohrwacher), é uma militante católica que decide protestar em frente à clínica onde ocorre a hospitalização de Eluana. No local, ela conhece Roberto, cujo irmão é um feroz defensor da eutanásia. Uma mulher, presa a aparelhos, pede em segredo ao marido que acabe com seu sofrimento, mas o pedido chega aos ouvidos da filha. Ao mesmo tempo, uma mãe bastante religiosa (Isabelle Huppert) cuida da filha em coma, enquanto negligencia o resto da família. Por fim, uma mulher dependente de drogas deseja a todo preço cometer suicídio, mas não consegue escapar à vigilância de um médico idealista, que pretende lhe dar uma nova razão para viver.
"A Bela que Dorme"
O filme é dirigido por Bruno Dumont e se passa no inverno de 1915. Contra a sua vontade, a escultora Camille Claudel (Juliette Binoche) é internada pelos familiares em um asilo psiquiátrico mantido por religiosas, e permanece durante anos na instituição, sem poder sair. Ela afirma várias vezes que está perfeitamente sã, mas desenvolve uma mania de perseguição, acreditanto que seu ex-amante Auguste Rodin conspira contra ela, e que todos no asilo tentam envenená-la. Camille passa os dias cercada por internos com deficiências mentais e surtos psicóticos graves, não tendo ninguém com quem conversar. Sua única esperança é uma carta enviada clandestinamente ao irmão Paul (Jean-Luc Vincent), implorando por sua liberação. Quando Paul confirma que vai visitá-la, Camille aguarda com impaciência a oportunidade de mostrar ao irmão que pode viver em sociedade.