Não há personagens criados pela dupla dinâmica Stan Lee e Jack Kirby que tenham sofrido tanto em suas adaptações para o cinema quanto o Quarteto Fantástico. Os filmes da década passada --"Quarteto Fantástico", em 2005, e "Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado", 2007-- não foram exatamente favoritos de crítica e fãs, apesar de chegarem, juntos, a quase US$ 620 milhões de bilheteria nos quatro cantos do planeta. Do elenco, apenas Chris Evans, reinventado na pele do Capitão América, se manteve no centro das atenções em Hollywood.
"Era um outro momento. Agora tudo será diferente", garante Jamie Bell, um dos quatro protagonistas do novo "Quarteto Fantástico", que estreia nesta quinta (6). A seu lado estão Miles Teller como Reed Richards, o Homem-Eslástico; Kate Mara na pele de Sue Storm, a Mulher-Invisível e Michael B. Jordan encarnando o primeiro Tocha-Humana negro do cinema. A Bell coube Ben Grimm, o Coisa.
"A escalação do Michael espelha as possibilidades de uma família do século 21", comenta Bell sobre a polêmica causada por fãs descontentes com a escalação de um ator negro para o papel do Tocha-Humana. "Acabou a ideia de que família significava um casal formado por homem e mulher e seus filhos biológicos e ponto final".
Quinze anos depois de explodir em "Billy Elliott", de Stephen Daldry, Bell --o Tintin de Steven Spielberg-- estreia como super-herói e já tem contrato assinado para a sequência, a ser lançada em 2017.
(com informações do site UOL)