O longa Noé, de Darren Aronofsky, causou polêmica com o enredo de adaptação da história bíblica para as telonas. O filme foi proibido de estrear em diversos países, como o Catar, Bahrein e Emirados Árabes Unidos. Além disso, a produção foi reprovada por 98% das pessoas que participaram de uma pesquisa realizada pela Faith Driven Consumers, dos EUA.
Apesar do alvoroço em alguns países, o filme foi sucesso de bilheteria nos EUA na última semana. Em entrevista divulgada no Cine Click, o cientista político César Augusto Sartorelli, curador da 10ª Mostra de Cinema e Religião e especialista no assunto, disse que as críticas são naturais.
"Sempre que você escolhe criar a partir da ficção, fecha as portas para críticas sobre fidelidade ao real. Se você diz que vai filmar a "realidade" dos textos bíblicos, encontrará vários "proprietários" desta narrativa, já que ela tem várias interpretações: seja judaica, cristã ou de outras vertentes", afirmou Sartorelli ao site. (Com informações Cineclick)