"Meu Passado Me Condena 2", comédia romântica com Fábio Porchat, entra em cartaz nesta quinta (2) em cerca de 600 salas de exibição distribuídas em todo o País. São 200 salas a mais que o filme número 1, lançado em 2013 e que levou para os cinemas 3,5 milhões de espectadores.
"Meu Passado Me Condena" já é uma franquia de sucesso e isso dá uma tranquilidade aos produtores, É série de televisão, peça de teatro, filmes e livro. "A nossa preocupação era fazer um segundo filme melhor que o primeiro", comenta Porchat, que passou por Curitiba para divulgação do longa. "Pelas pré-estreias que já aconteceram, tem muita gente dizendo que gostou mais do dois, que o dois é melhor. Então estamos bem otimistas".
Com direção de Julia Rezende, "Meu Passado Me Condena 2" leva os personagens Fábio (Fábio Porchat) e Miá (Miá Mello) para Portugal. Os dois se casaram no primeiro filme, após apenas um mês de namoro. Agora, eles enfrentam a primeira crise conjugal e Miá acabou de pedir o divórcio porque o marido esqueceu o aniversário de três anos de casados. Mas quando Fábio recebe uma ligação de Portugal e fica sabendo que o avô (Antônio Pedro) acabou de ficar viúvo, ele faz uma última tentativa e convence a mulher a viajar com ele para acompanhar o funeral da avó. Na quinta onde o avô mora, em Portugal, Fábio reencontra sua namorada de infância, Ritinha (Mafalda Rodiles), que agora é noiva de Álvaro (Ricardo Pereira), seu rival desde menino. Tentando esconder de todos que estão à beira da separação, Fábio e Miá vivem situações muito engraçadas. Nessa sequência não poderiam faltar os trambiqueiros Susana e Wilson (Inez Viana e Marcelo Valle), que abriram uma funerária na "terrinha" e o melhor amigo de Fábio, Cabeça (Rafael Queiroga).
Porchat contou que as filmagens aconteceram durante uma semana no Rio de Janeiro e um mês em Portugal, sendo parte em Lisboa e outra parte em aldeias bem pequenas. O humorista disse que foi ótimo contracenar com atores portugueses, elogiando a seriedade e o comprometimento deles. Um pouco diferente dos constantes improvisos do elenco brasileiro. Aliás, a cena final do filme foi mudada na última hora.
Fábio está em várias plataformas: TV fechada, internet, teatro e o cinema é uma oportunidade de conquistar um público diferente. "O filme deu 3,5 milhões de espectadores no cinema e ontem (segunda-feira), na Tela Quente da Globo, deve ter dado 30 milhões de espectadores. Então, quer dizer, em um dia, são 10 vezes mais que o público do cinema", calcula. Mas fazer teatro vem em primeiro lugar para Porchat: "É muito mágico você estar falando diretamente com as pessoas".
Como não poderia deixar de ser, os bastidores de um filme com os humoristas Fábio Porchat e Miá Mello também estão cheios de passagens engraçadas. A cena em que Miá Mello cavalga e cai do cavalo rendeu uma boa história. Uma dublê portuguesa foi contratada, mas a moça só sabia cair do cavalo, não sabia andar a cavalo. "A cena precisou sair com a Miá, apavorada, andando naquele cavalo. Aí cortava para a dublê cair. A única dublê de Portugal que sabia andar a cavalo e cair do cavalo estava na Espanha", diverte-se Porchat.
Outras cenas com animais foram difíceis de fazer. "Foi desesperador, porque os animais não sabem que estão no filme. A cena da vaca, que levaria 40 minutos, demorou duas horas para filmar porque a vaca andava, virava", diz. Porchat observa que também não é fácil trabalhar com crianças, já que elas são imprevisíveis, deixando no ar a possibilidade de, no caso de um terceiro filme, o enredo ganhar pelo menos um ator (ou atriz) mirim, filho dos protagonistas.