Na pele de um vampiro bonitão e charmoso, Robert Pattinson, aos 23 anos, transformou seu primeiro grande papel no cinema em um dos maiores fenômenos da atualidade.
A saga cinematográfica de "Crepúsculo", que recentemente ganhou a continuação "Lua Nova", não para de conquistar fãs. Entre eles, meninas loucas para encontrar uma figura das trevas da estirpe de Edward Cullen para chamar de seu. Mas é bom que as jovens apaixonadas por Pattinson se preparem psicologicamente para assistir a "Uma Vida sem Regras", produção independente que estreia hoje nos cinemas. Dirigido por Oliver Irving, o filme é o primeiro com a participação de Pattinson lançado no Brasil depois de ele estourar na saga vampiresca.
Na produção, o galã aparece com a imagem completamente desconstruída. Gordo e usando um figurino surrado e repetitivo, Pattinson surge em cena como o jovem problemático Art. Na faixa dos 20 anos, ele quer viver de música, mas sequer está pronto para tocar. Além disso, ele tem um péssimo relacionamento com os pais, com quem tem de voltar a morar depois que sua namorada lhe dá o fora. Para piorar mais a situação, seus dois únicos amigos são tão esquisitos quanto ele: um não consegue sair de casa, o outro é dono de uma autoestima inabalável e irritante.
Diante desse cenário, Art acaba se rendendo aos livros de autoajuda. E é no título "Não É Sua Culpa" que ele encontra refúgio. Empolgado, emprega toda sua herança para trazer o escritor do livro para sua casa. Na companhia do doutor Levi Ellington (Powell Jones), Art tenta resolver um a um seus problemas.
Descrita como comédia, a fita nada tem de engraçada. Ela chega aos cinemas com a missão de provar que Pattinson tem potencial para viver tipos diferentes do vampiro que o consagrou.