O formato em 3D deu uma senhora revigorada no caixa de muitos estúdios e, por conta disso, vários deles optaram por lançar títulos com a tecnologia. O Walt Disney foi um dos que se beneficiou da novidade. A ideia de relançar clássicos de seu acervo em terceira dimensão não era muito cara e sempre foi vista com uma maneira de alavancar também a venda de outros titulos nos formatos DVD e Blu-ray. Tudo começou de maneira promissora, como sinalizou a reestreia de O Rei Leão , em agosto de 2011, quando arrecadou US$ 94 milhões em 17 semanas.
O título foi o primeiro de quatro planejados para retornar aos cinemas, mas o desempenho obtido por A Bela e a Fera (US$ 47.6 milhões em 16 semanas) e Monstros S.A. (atualmente com US$ 30.5 milhões após quatro semanas), que não são baixos para um relançamento, acendeu o sinal de alerta. Para se ter uma noção, a turminha de Simba faturou a soma dos dois valores em apenas três semanas de exibição. Com isso, o estúdio puxou o freio de mão e a conclusão de conversão de A Pequena Sereia, iniciada em novembro passado, foi interrompida.
Para os fãs de Ariel, a notícia pode não ser boa, mas para quem admira o trabalho da companhia não precisa ficar triste. Afinal, além da recente chegada do divertido Detona Ralph no circuito nacional, eles já anunciaram a produção de Piratas do Caribe 5 e contrataram roteirista para a estreia em 2015.
Neste ano, dois longas do selo Marvela são aguardado: Homem de Ferro 3 e Thor: O Mundo Sombrio. Para ano que vem, Capitão América: The Winter Soldier e Guardiões da Galáxia. Ou seja, diversão é que não vai faltar para os cinéfilos de carteirinha.