As assinaturas do termo de compromisso chegam a 23 empresas exibidoras e 6 distribuidoras brasileiras. A distribuidora Paris Filmes, responsável por preencher 1,3 mil salas brasileiras com Jogos Vorazes: A Esperança - Parte 1, em novembro, que trouxe luz ao debate sobre a criação de limite no número de salas dedicadas ao mesmo filme em cada complexo, está entre as empresas que aceitaram o acordo. Exibidores como Kinoplex Severiano Ribeiro, Cinépolis e Cinemark Brasil também estão de acordo.
Os números, de acordo com Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine desde 2007, tendem a aumentar. "Houve uma coesão. É uma construção coletiva", disse ele, em entrevista exclusiva ao jornal O Estado de S. Paulo. "(Trata-se) de uma medida eficiente porque a Ancine pautou um problema, ofereceu um ambiente para o debate e os agentes construíram um autolimite."
Oito reuniões foram realizadas entre julho e o dia 10 de dezembro, quando a câmara técnica, formada por profissionais da indústria cinematográfica brasileira, chegou ao relatório final a respeito das questões levantadas pela Ancine em abril. "Todos concordaram que precisávamos chegar a um limite", opina André Sturm, diretor e proprietário do Caixa Belas Artes, integrante da câmara técnica. "É bacana criar uma conscientização. Ganham distribuidores, ganham exibidores e ganha o público", acrescenta.