O dia 22 de setembro marcou o início da primavera, conhecida como a estação das flores e plantas. Com o aumento constante no número de prédios nas cidades, para ver o florescer da natureza dentro de casa, o jeito é fazer seu jardim no interior do lar.
De acordo com a Pesquisa de Avaliação do Potencial do Mercado Construtor realizada pelo Sebrae no Paraná e Sinduscon Norte, Londrina é a 6ª cidade brasileira com mais edifícios acima de 12 pavimentos e a 12ª cidade no mundo em número de prédios por habitantes.
Ao mesmo tempo, o ramo da floricultura no Brasil também vem crescendo e movimentando a economia. São cerca de cerca de 8 mil produtores de flores e plantas no país, responsáveis por 209.000 empregos diretos, dos quais 81.000 (38,76%) relativos à produção, 9.000 (4,31%), à distribuição, 112.000 (53,59%) no varejo e 7.000 (3,00%) em outras funções, em maior parte como apoio.
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O setor também contabiliza cerca de 800 mil empregos indiretos, segundo dados do Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura). Somente no Paraná, a floricultura gerou um Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de R $170,1 milhões em 2019. O Brasil se encontra entre os 15 países com maior produção de flores e plantas do mundo.
“Com a pandemia a demanda (por plantas e flores) foi muito grande”, garante Sheedy Jaouiche, fundador da Indoor Plantas com sua esposa Cristiane Silveira, uma loja londrinense especializada em plantas para o interior de casas. O empresário atribui esse aumento na procura ao fato de as pessoas no início da pandemia buscarem algo para se distrair e se desestressar, algo terapêutico que conseguiram encontrar na vegetação.
Supervisão*: Claudemir Scalone (editor interino)
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