As épocas mais frias do ano estão começando a chegar, e, com elas, as doenças respiratórias aparecem. A explicação para esse aumento está nos ambientes fechados, propícios para transmissões por vírus e bactérias, e na maior quantidade de tecidos, como roupas grossas e cobertores, que podem guardar poeira, vilã do sistema respiratório.
Com os mais novos, não é diferente. Enfermidades como rinite e asma acometem cerca de 20% das crianças ainda em seus primeiros anos de vida. E, na maioria das vezes, é no quarto, onde os pequeninos passam a maior parte do tempo em casa, que moram os agravantes. Principalmente na cama, há maior calor e umidade, condição propícia para a proliferação de ácaros, responsáveis por 90% dos quadros de alergias respiratórias, assim como tecidos grossos, poltronas, pelúcias e tapetes também facilitam a aglomeração desses animais.
Para grávidas, crianças diagnosticadas com alergias e também para as saudáveis, há recomendações médicas simples, para que, ao menos em casa, as doenças características desta época do ano não ganhem espaço. Confira.
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O quarto
Quando o assunto é o quarto, local onde as crianças brincam, estudam e dormem, menos é mais. É importante reduzir a quantidade de decoração, assim como de livros e brinquedos de pelúcia. Cortinas mais pesadas e volumosas também não são aconselhadas – prefira persianas, que são mais fáceis de limpar. Uma boa alternativa é buscar sempre por roupas de cama antialérgicas e modelos como os colchões de solteiro Ortobom, que são antiácaro. As prateleiras próximas à cama também não são uma boa ideia, já que acumulam facilmente sujeira.
Para bebês recém-nascidos
Para os pais que estão esperando a chegada do recém-nascido, é necessário que pontos de umidade sejam reconhecidos e eliminados, para evitar o mofo, outro alérgeno em potencial. A iluminação natural é outro tópico que exige atenção. O ideal é que o berço do bebê fique exposto ao Sol, pois o calor mais elevado ajuda a matar microrganismos. Quando isso não for possível, a indicação é o uso de capas antialérgicas no colchão e travesseiro.
Atenção ao ar-condicionado
A peça, que é uma mão na roda durante o verão, pode se tornar uma vilã, caso não seja bem limpa. A atenção especial deve se direcionar aos ambientes que recebem crianças de 1 a 3 anos, mais propensas a infecções respiratórias. Por isso, faça a manutenção periódica do aparelho, para evitar a propagação de poluentes, fungos, vírus e bactérias.
Limpeza do nariz
Especialistas afirmam que a prática de lavar a mucosa nasal com soluções salinas pelo menos duas vezes por dia deve entrar na rotina de higiene de toda a família. Essa ação reduz em até 40% a frequência de problemas respiratórios e desconfortos como ardência e coceira
Higiene das mãos
Incentivar as crianças a lavar as mãos várias vezes ao dia as protege de gripes e resfriados comuns, assim como diminui a probabilidade de contaminação pelo novo coronavírus. É essencial para evitar outros contágios checar sempre a carteira de vacinação, para proporcionar aos pequeninos uma infância mais segura e longe de infecções e enfermidades, como rotavírus, pneumococo, meningococo, hemófilos, gripe, febre amarela, tuberculose e hepatite A e B, para as quais, dentre outras, existe vacina.