Os animais peçonhentos se caracterizam pela capacidade de injetar substâncias tóxicas pelas presas. Os acidentes de maior ocorrência são com animais como cobras, aranhas, escorpiões, lagartas e abelhas.
Segundo dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), do Ministério da Saúde, em 2022 foram registrados 15.980 acidentes por animais peçonhentos no Paraná. Informações preliminares apontam 20.202 acidentes no ano de 2023, um aumento de 26%.
Entre os meses de dezembro de 2022 e março de 2023, na última temporada de verão, foram registrados 8.066 acidentes, o que representa 40% dos casos do total de notificações. Desse, 46% foram causados por aranhas, seguidos pelos acidentes com escorpiões (26%), abelhas (12%) e serpentes (5%).
Como evitar acidentes com animais peçonhentos
Para
prevenir acidentes com animais peçonhentos são recomendados alguns
cuidados, como não acumular entulhos e materiais de construção, vedar
buracos e frestas em paredes, forros, rodapés e assoalhos, manter limpos
os locais próximos das residências, jardins, quintais, celeiros e
paióis, entre outros.
“Além destes cuidados, é
imprescindível prestar atenção e sacudir roupas e calçados antes de
vestir, uma vez que aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picar
ao serem comprimidos contra o corpo”, alertou Roselane Oliveira de
Souza Langer, chefe da DVZI (Divisão de Vigilância de Zoonoses e
Intoxicações) da Sesa.
Saiba como agir em casos de picada
No
caso de picadas ou contato com animais peçonhentos, a vítima deve
procurar atendimento em uma Unidade de Saúde mais próxima imediatamente.
Se possível, levar uma foto do animal causador do acidente. Evite
procedimentos caseiros, como cortar a área do ferimento ou sugá-la. A
referência para atendimento de acidentes por animais peçonhentos no
Estado é o Ciatox-PR (Centro de Informações e Assistência Toxicológica
do Paraná), no telefone 0800 410 148.
LEIA TAMBÉM