Política

Votação histórica de Enéas elege outros cinco deputados do Prona

08 out 2002 às 09:06

Em uma saleta acanhada do edifício Gisela, dois andares acima da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, na região central da capital, o PRONA faz a sua festa. É uma comemoração diferente daquela que os outros partidos fazem nessas ocasiões - não há gritos, tapinhas nas costas, multidão à porta e nem composição ao pé-do-ouvido com políticos da velha guarda. Serve-se café e água.

No recinto, estão alguns diretores do partido e os dois sucessos políticos do momento: Enéas Ferreira Carneiro e Havanir Tavares de Almeida Nimts, que somam 2,2 milhões de votos. Ele com 1,558 milhão de votos para deputado federal. Ela com 676,99 mil para estadual.


Enéas e Havanir arrasaram: são os mais votados da história da Câmara e da Assembléia paulista. Deixaram para trás nomes consagrados da política nacional.


O fenômeno Enéas provocou uma situação sem precedentes. Por conta de uma estranha matemática eleitoral que disciplina o voto proporcional, a fantástica votação do presidente do PRONA puxou com ele mais 4 candidatos do partido, ilustres desconhecidos que ficaram longe da modestíssima casa dos mil votos (ou, porcentual correspondente a 0,00%).


São outros 4 médicos e um advogado: Irapuan Teixeira (665 votos, com 99,15% apurados até 17h37 de ontem), Ildeu Araújo (378 votos), Elimar Máximo Damasceno (478 votos) e Vanderlei Assis de Souza (274).

Paraná: novos recordes - A eleição para deputado estadual deste ano foi marcada pelas votações expressivas. O recorde de 108.573 votos, obtido pelo ex-presidente da Casa Aníbal Khury em 1998, foi superado por Ratinho Jr. (PSB), por Vanhoni (PT), e pelo presidente da Assembléia Legislativa, Hermas Brandão (PSDB), entre outros. Como de costume, a eleição de pessoas sem carreira política foi maior na Assembléia.


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