O vice-prefeito de Londrina, José Joaquim Ribeiro (PSC), tem até esta segunda-feira (25) para apresentar defesa prévia à Câmara Municipal de Londrina. A defesa está relacionada ao pedido de abertura de uma Comissão Processante (CP), contra ele e contra o prefeito Barbosa Neto (PDT), para apurar a participação dos dois nas irregularidades ocorridas durante o curso de formação da Guarda Municipal.
O advogado do vice-prefeito, Guilherme Gonçalves, reiterou que Ribeiro não participou do processo que contratou a empresa responsável, pelo menos teoricamente, por ministrar o treinamento aos guardas municipais. "Tanto é que o nome do meu cliente não aparece nos relatórios da Comissão Especial de Inquérito da Câmara", argumentou o advogado, referindo-se aos documentos criados pela CEI, que foi formada justamente para apurar o curso de formação da Guarda Municipal.
No entendimento de Guilherme Gonçalves, o nome do vice-prefeito no processo pode atrapalhar as futuras investigações, caso haja a abertura da Comissão Processante. "Ele terá que ser chamado para depor e prestar esclarecimentos sobre uma questão que não contou com a sua participação", destacou.
O advogado garantiu que deve apresentar a defesa até o final da tarde desta segunda-feira.
Adiamento
A questão, que envolve o nome de José Joaquim Ribeiro, adiou a votação sobre a abertura da CP contra o prefeito Barbosa Neto para depois do recesso parlamentar, no início do mês de agosto. Como ele não havia apresentado a defesa prévia, a Câmara concedeu um prazo de sete dias úteis para o vice-prefeito preparar a documentação e enviar à Procuradoria Jurídica do Legislativo.
O autor da denúncia, vereador Joel Garcia (PTN), bem que tentou retirar o nome de Ribeiro do processo. Ele apresentou na sessão do último dia 5 - durante votação da CP - um requerimento que previa a retirada do nome do vice. Entretanto, a solicitação foi negada pela Casa.