Com um placar de cinco vereadores favoráveis e três contrários, a Câmara Municipal de Porecatu, na RML (Região Metropolitana de Londrina), abriu uma CP (Comissão Processante) para investigar o prefeito Fabinho Andrade (PSD).
A decisão foi tomada na segunda-feira (6). Por ser o presidente da Casa, Alex Tenan (PTB) não participou da votação.
Segundo Andrade, a abertura da CP foi motivada por uma denúncia sobre a utilização de profissionais por meio de RPA (Recibo de Pagamento Autônomo) para atenderem serviços públicos no município de 12.587 habitantes.
Esses funcionários, conforme o prefeito, substituíram servidores da Saúde que, durante a pandemia de Covid-19, tiveram de se afastar do trabalho por fazerem parte de grupos com maior risco de contrair a doença.
“Por conta do decreto dos funcionários de grupo de risco, perdemos 65 funcionários da noite para o dia. Eu tinha que assistir a população”, alegou o investigado.
De acordo com o gestor local, o uso de RPA para pagar a mão de obra acabou contestado pelo Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) e, em fevereiro de 2023, a prefeitura encerrou os contratos efetuados nesse formato.
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