Os mais de 2.500 trabalhadores rurais que estão em Brasília participando do Dia Nacional de Mobilização e Lutas, nesta sexta-feira, também o I Encontro Nacional de Agricultura Familiar, em Frente ao Ministério da Fazenda, reivindicam mais do que o acesso à terra e recursos financeiros.
O diretor de Relações Institucionais da Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf), Volmir Santolim, assim como integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) - que reivindicam mudanças na política econômica do governo -, lutam pelo desenvolvimento de uma política pública integrada que envolva questões como pesquisa, assistência técnica, educação, saúde e preservação ambiental.
Atualmente, a agricultura familiar gera 14,5 milhões de empregos em todo o país. "Respondemos hoje por mais de 75% dos produtos básicos de alimentos, o que corresponde a mais de 40% do PIB", afirma Santolim.
O presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Holf Hackbart, disse que o governo praticamente dobrou o valor recebido pelos assentados para as despesas com a instalação nos assentamentos. A verba passou de R$ 7,7 mil para R$ 16 mil e é destinada para assistência técnica, habitação, construção de estradas e armazéns.
Esta semana, foi aprovada a verba suplementar de mais R$ 425 milhões para o orçamento do Incra. Hackbart destacou também a reestruturação do órgão, que receberá 360 mil novos servidores, em agosto, aprovados em concurso público.
Informações da ABr