O ex-diretor geral da Assembleia Legislativa (AL) do Paraná, Abib Miguel, o Bibinho, vai continuar preso. O Tribunal de Justiça (TJ) decidiu, na manhã desta segunda-feira (12), não conceder o habeas corpus, conforme pedido apresentado pela defesa na quinta-feira. Bibinho está preso desde a última terça-feira (6) no Centro de Triagem 2, no Complexo Penitenciário de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba.
O advogado de Bibinho, Eurolino Sechinel dos Reis, disse que já esperava por esta decisão do TJ. Ele pretende, agora, entrar com outros recursos para pedir a revogação da prisão preventiva. " Ainda não decidi o que, mas vou interpor os recursos cabíveis", afirmou.
A prisão de Bibinho foi solicitada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão que encabeçou as investigações sobre o esquema de contratação de funcionários fantasmas que funcionava na AL. A alegação para que Bibinho fosse preso novamente foi de que ele estaria obstruindo a marcha processual, ou seja, atrapalhando o trâmite do processo criminal ao qual responde, por desvio de recursos públicos.