O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou habeas corpus ao ex-secretário municipal Marco Antonio Cito, preso na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2) desde o dia 24 de abril, acusado de tentar subornar o vereador Amauri Cardoso (PSDB) para tentar evitar a abertura da chamada Comissão Processante (CP) da Centronic.
O advogado de Cito, João Gomes, recorreu ao STJ após ver o pedido de soltura ser negado, no dia 30 de abril, pelo Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Na época, o advogado disse que não existe nenhum tipo de "requisito ou pressuposto" que sirva de embasamento para a prisão preventiva de Cito, decretada pela juíza de plantão da 3ª Vara Criminal de Londrina, Fabiana Bressan, na última quarta-feira (25). "Se ela acha que ele iria atrapalhas as investigações, poderia ter colocado uma cláusula no processo o impedindo de ir até a Câmara, por exemplo", argumentou.
Marco Cito deve continuar preso por tempo indeterminado na PEL 2. Ele está detido há mais de dois meses. Além do ex-secretário, continuam presos o empresário Ludovico Bonato, o ex-chefe de gabinete do prefeito Barbosa Neto, Rogério Lopes Ortega, e o ex-diretor de Participações da Sercomtel, Alysson Tobias de Carvalho, todos acusados de participar do esquema de oferta de propina ao vereador tucano.