Terminou há poucos instantes a assembléia dos servidores municipais de Londrina que decidiu pela greve por tempo indeterminado. A decisão pela greve teve maioria absoluta. Do total de 3 mil servidores, apenas quatro se abstiveram e sete votaram contra. A Prefeitura de Londrina tem cerca de sete mil servidores.
Da pauta de 28 itens reclamada pelos servidores, o impasse maior está no pagamento de licença-prêmio e na reposição de 21% referentes aos quatro anos do primeiro mandato de Nedson Micheleti (PT).
A administração municipal afirma que qualquer tipo de reajuste só poderia ser discutido a partir de setembro, após observar como se comportará a arrecadação do município.
Com a greve, as áreas da educação e saúde devem ser as mais prejudicadas. `A tarde, a direção do Sindserv se reunirá com a Promotoria Pública para definir como serão os atendimentos de urgência e emergência. Os servidores também participam da sessão da Câmara de Vereadores desta terça-feira.
Pouco antes do fim da assembléia o secretário municipal da Saúde, Sílvio Fernandes, informou, em entrevista a uma rádio local, a que o Sindicato dos Servidores Municipais de Londrina (Sindserv) foi notificado sobre a não garantia de serviços essenciais na área da saúde. A denúncia também foi encaminhada ao Ministério Público.
Segundo Fernandes, o atendimento em unidades de saúde 16 e 24 horas, como as do Jardim Leonor, Maria Cecília, União da Vitória, PAI e PAM está comprometido pela paralisação de 48 horas dos servidores.
Os servidores têm dificultado o acesso dos usuários às unidades orientado-os a voltarem para casa.