Polêmica
As estimativas de participantes não são precisas no Paraná. Os números variam de 10 mil a 40 mil filiados aptos a votar em 177 municípios onde a legenda está presente. Seis candidatos concorrem à presidência estadual e pelo menos outros cerca de 250 disputam os diretórios municipais.
Em sete cidades - Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Paranaguá -, a votação contará com a urna eletrônica. No restante, a consulta vai ser feita por meio de cédulas de papel. Os petistas elegerão os presidentes nacional, estaduais e municipais. Ganha quem conquistar mais de 50% dos votos. Caso contrário, haverá segundo turno em 7 de outubro. A apuração no Estado deverá estar concluída em três dias.
Também vão ser definidos os presidentes das oito zonais de Curitiba e as composições dos diretórios estadual e municipal. Eles são espécies de colegiados onde é decidida a estratégia de atuação partidária. A disputa pelo diretório estadual é a mais acirrada. No Paraná, sete chapas correm atrás das 49 vagas disponíveis. Além de se preocupar com sua vitória, o candidato a presidente precisa buscar votos nas chapas para ter maioria no diretório.
O atual presidente estadual do PT, André Vargas, vereador em Londrina, está em vantagem. Ele é da chapa "Unidade na Luta" que ganhou a adesão do grupo que apoiava o procurador-geral do município de Cascavel, Aderbal de Holleben Mello. Ele desistiu da candidatura, alegando falta de tempo para conciliar suas atividades profissionais com a campanha. "Nosso grupo resolveu apoiar o André porque nossas propostas se afinam com as dele", disse Mello.
Vargas está na presidência do PT desde janeiro deste ano. Ele foi eleito pelo diretório estadual para um mandato provisório de seis meses. Vargas substitui Nedson Micheleti, que assumiu a Prefeitura de Londrina. "Dois motivos justificam toda essa movimentação em relação às eleições diretas. A primeira é tradicional, pois o partido sempre teve disputas internas. A outra é porque estamos embalados com as vitórias nas últimas eleições", afirmou Vargas, referindo-se às conquistas das prefeituras de Ponta Grossa, Maringá e Londrina.
Já o deputado federal Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha, acha que a movimentação só reforça o histórico de embates internos travados pelas facções do partido. "Tudo o que estamos vendo é apenas a permanência daquilo que sempre existiu: a disputa interna. A diferença é que agora temos mais publicidade." Dr. Rosinha admite, no entanto, que o desempenho eleitoral em 2000 explica o número expressivo de candidaturas à presidência do diretório estadual. "Nunca tivemos tantos candidatos a presidente como agora."
Em sete cidades - Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa, Foz do Iguaçu e Paranaguá -, a votação contará com a urna eletrônica. No restante, a consulta vai ser feita por meio de cédulas de papel. Os petistas elegerão os presidentes nacional, estaduais e municipais. Ganha quem conquistar mais de 50% dos votos. Caso contrário, haverá segundo turno em 7 de outubro. A apuração no Estado deverá estar concluída em três dias.
Também vão ser definidos os presidentes das oito zonais de Curitiba e as composições dos diretórios estadual e municipal. Eles são espécies de colegiados onde é decidida a estratégia de atuação partidária. A disputa pelo diretório estadual é a mais acirrada. No Paraná, sete chapas correm atrás das 49 vagas disponíveis. Além de se preocupar com sua vitória, o candidato a presidente precisa buscar votos nas chapas para ter maioria no diretório.
O atual presidente estadual do PT, André Vargas, vereador em Londrina, está em vantagem. Ele é da chapa "Unidade na Luta" que ganhou a adesão do grupo que apoiava o procurador-geral do município de Cascavel, Aderbal de Holleben Mello. Ele desistiu da candidatura, alegando falta de tempo para conciliar suas atividades profissionais com a campanha. "Nosso grupo resolveu apoiar o André porque nossas propostas se afinam com as dele", disse Mello.
Vargas está na presidência do PT desde janeiro deste ano. Ele foi eleito pelo diretório estadual para um mandato provisório de seis meses. Vargas substitui Nedson Micheleti, que assumiu a Prefeitura de Londrina. "Dois motivos justificam toda essa movimentação em relação às eleições diretas. A primeira é tradicional, pois o partido sempre teve disputas internas. A outra é porque estamos embalados com as vitórias nas últimas eleições", afirmou Vargas, referindo-se às conquistas das prefeituras de Ponta Grossa, Maringá e Londrina.
Já o deputado federal Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha, acha que a movimentação só reforça o histórico de embates internos travados pelas facções do partido. "Tudo o que estamos vendo é apenas a permanência daquilo que sempre existiu: a disputa interna. A diferença é que agora temos mais publicidade." Dr. Rosinha admite, no entanto, que o desempenho eleitoral em 2000 explica o número expressivo de candidaturas à presidência do diretório estadual. "Nunca tivemos tantos candidatos a presidente como agora."