Se depender da vontade do governador Roberto Requião (PMDB), candidato à reeleição, a contratação de parentes de políticos para órgãos públicos do Estado não vai acabar tão cedo no Paraná. Em guerra com o candidato de oposição, Rubens Bueno (PPS), que vem criticando a prática do nepotismo no atual governo, Requião afirmou, na segunda-feira, que se reeleito vai continuar empregando sua família em cargos de confiança – aqueles nomeados por indicação política, sem concurso público. As declarações do governador foram publicadas pelo jornal Folha de São Paulo na última terça-feira (22).
Segundo a reportagem, Requião afirmou em discurso que preferia o irmão – Maurício Requião, atual secretário de Estado da Educação, a nomear ‘’o semi-analfabeto do Rubens Bueno para a Educação’. Além disso, o governador atribuiu à sua esposa a inserção do Museu Oscar Niemeyer no circuito cultural do Brasil e fora do país. "No próximo mandato, quero que a Maristela continue à frente do Museu", afirmou.