A apresentação do relatório final da CPI do Banestado da Assembléia Legislativa, prevista para a próxima quarta-feira, deve ser feita sem o resultado da exumação de Osvaldo Magalhães dos Santos, ex-diretor da Banestado Leasing e ex-secretário de Esporte e Turismo do governo Jaime Lerner (PSB).
Isso deve ocorrer porque os exames, sob a responsabilidade do Instituto Geral de Perícia do Rio Grande do Sul, podem demorar até 120 dias para serem concluídos. A exumação foi realizada no último sábado, em Curitiba. No entanto, os laudos serão anexados às investigações quando ficarem prontos.
Na tarde do último domingo, o relator da CPI do Banestado, Mário Sérgio Bradock (PMDB), e o assessor jurídico da comissão, o advogado Marcelo Couto de Cristo, estavam no prédio da Assembléia Legislativa costurando o esboço do relatório, que deve passar de mil páginas.
Nesta segunda pela manhã a comissão deve fazer uma reunião fechada para analisar o texto final. Mas, por enquanto, os integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito prefere manter suspense em relação às conclusões que serão apresentadas. Mas Couto de Cristo adianta que todas as informações serão repassadas ao Ministério Público (MP), como tem sido feito com as demais CPIs.
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