O PSDB rejeitou a proposta apresentada pela área econômica do governo para aprovar a prorrogação da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2011.
Segundo o presidente do partido, senador Tasso Jereissati (CE), a proposta representa apenas R$ 2 bilhões por ano de desoneração, sendo que o governo terá uma receita de R$ 40 bilhões anuais se a CPMF for aprovada.
Ele disse que o valor está "longe" do pretendido pelo PSDB. Tasso informou, ainda, que a decisão da bancada do Senado Federal é unânime do partido.
Agora, a direção tucana vai conversar com os governadores da legenda para discutir o assunto. Segundo Tasso, a questão ainda não está fechada. Apesar disso, ele disse considerar remota a possibilidade de acordo.
"Nós não podemos fechar as portas. Se o governo chegar a falar em uma desoneração que, em vez de R$ 2 bilhões, seja de R$ 10 bilhões ao ano, nós podemos discutir".
Além da desoneração fiscal, o PSDB também defende o controle de gastos públicos com corte de investimentos que poderiam ser realizados no Sistema S, por exemplo.