Nesta quinta-feira (20) é o último dia da divulgação da propaganda gratuita obrigatória no rádio e na televisão do referendo sobre a proibição da venda de armas e munição no país, de acordo com o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Desde o dia 1º de outubro, as frentes parlamentares Por um Brasil sem Armas, que defende a proibição, e Pelo Direito da Legítima Defesa, a favor do comércio de armamento, veicularam 1.520 minutos de propaganda, incluindo as inserções durante a programação das emissoras de TV e de rádio.
Foi nos 760 minutos para cada frente - o que dá uma média de 12,7 horas para a defesa do sim à proibição e de 12,7 horas a favor do comércio das armas em cada um dos veículos (rádio e TV) - que o eleitor recebeu informações que o ajudarão a decidir se no próximo domingo (23) vai responder sim ou não à pergunta: "O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?".
Segundo o Ibope, 49% dos entrevistados são contra a proibição do comércio de armas e munição, 45% são a favor e 6% não sabem ou não opinaram. O resultado mostra empate técnico entre o sim e o não, uma vez que a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou menos.