Política

Propaganda do PT alerta para os riscos de 'voltar atrás'

13 mai 2014 às 20:51

O Partido dos Trabalhadores irá veicular na noite desta terça-feira, 13, na televisão e no rádio, o segundo comercial de uma série de inserções nacionais. A peça, de 1 minuto e 1 segundo, mostra os mesmos atores em uma situação confortável e em um situação de miséria.

Durante a dramatização, a narração alerta o eleitor para os riscos de "voltar atrás". "Quando a gente dá um passo para frente na vida, precisa saber preservar o que conquistou. Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem e levem tudo o que conseguimos com tanto esforço. Nosso emprego de hoje não pode voltar a ser o desemprego de ontem. Não podemos dar ouvido a falsas promessas. O Brasil não quer voltar atrás."



O comercial petista lembra a estratégia do PSDB durante a campanha presidencial de 2002, quando o tucano José Serra era o adversário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na ocasião, o PSDB convidou a atriz Regina Duarte para dizer que as conquistas do governo Fernando Henrique Cardoso, como o controle da inflação, poderiam ser perdidas caso Lula vencesse o pleito. Na peça, ela dizia: "Eu estou com medo". À época, o PT respondeu à campanha dizendo que "a esperança" venceria "o medo".


De acordo com a página do PT no Facebook, que divulgou a peça, o conteúdo aborda "as ações sociais dos governos Lula e Dilma e sua repercussão na melhoria de vida das pessoas".


Primeira inserção


Na primeira inserção comercial veiculada pelo PT, no dia 6 de maio, houve uma crítica indireta aos principais adversários da presidente Dilma Rousseff nas eleições de outubro. Na peça, com duração de 30 segundos, um locutor afirmava: "Todos nós queremos que o Brasil mude". Em seguida, fazia uma referência indireta ao presidenciável tucano Aécio Neves ao dizer que "mudar não é dar um passo atrás para o passado" e ao pré-candidato do PSB, Eduardo Campos, quando afirmava que mudar não é "um salto no escuro para o futuro".

Num outro spot, a presidente afirmava que "mudar não é fácil", mas que os desafios não a intimidavam. "Nosso governo tem o signo da mudança. Vamos continuar fazendo o Brasil avançar", dizia a petista no vídeo.


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