O candidato a deputado estadual Professor Galdino, do PV, foi detido na manhã deste domingo (01) em Curitiba fazendo boca-de-urna.
Ele chegou a ser conduzido ao Centro de Triagem instalado no ginásio da PUC. O candidato foi pego usando jaleco com a sigla do partido e o número da candidatura. A polícia teria pedido para o professor virar o jaleco, mas ele teria apenas virado-o do avesso.
O candidato foi liberado por volta das 15h30 após o juiz eleitoral arbitrar uma multa de R$100,00 a ser doada a uma instituição de caridade.
No Brasil, outros quatro candidatos já foram presos por fazer boca de urna em seus estados. No Espírito Santo, foi detido o candidato a deputado federal Antônio Olímpio Magalhães (PRTB). Em Mato Grosso, ficou preso por uma hora o candidato a deputado estadual Gilmar Fabris (PFL). Depois de prestar esclarecimentos, ele foi liberado, mas ainda estão presos os dez cabos eleitorais que faziam boca de urna com o candidato.
Em Rondônia, o deputado estadual Mauro de Carvalho (PPB) presta depoimento na Polícia Civil do município de Cacoal, onde está preso sob a acusação de compra de votos. Candidato à reeleição, ele tem foro privilegiado e deverá ser levado para a Polícia Civil na capital, Porto Velho.
No Pará, além do candidato a deputado federal Charles Batista (PTB), também foi preso um padre, que distribuía panfletos diante de uma igreja, segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral.
E em Alagoas, um dos filhos do candidato ao Senado pelo PRTB, Fernando Collor de Mello, está na Polícia Federal, acusado de fazer boca de urna.
Com informações da Agência Brasil