Com a redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), prefeituras do Paraná terão que 'segurar a mão' nos últimos dois meses do ano para cumprir compromissos como o pagamento do 13º salário ao funcionalismo público.
Entre as alternativas estão a redução do expediente, atendendo a população em meio período, além da redução de gastos em itens como telefone e transporte.
Caso os cofres públicos não consigam arcar com as despesas, os prefeitos serão enquadrados na Lei de Responsabilidade Fiscal. "É fundamental que eles fiquem atentos a isto, promovendo cortes de despesas adequados à sua realidade, para não terem problemas com suas prestações de contas", advertiu o presidente da AMP (Associação dos Municípios do Paraná) e prefeito de Piraquara, Gabriel Samaha, o Gabão.
O primeiro repasse do Fundo de Participação dos Municípios em outubro foi 8,5% menor em comparação com o mesmo período de 2011. Gabão defende que o governo federal a criação de mecanismos que compensem as perdas da prefeitura. "O FPM é a principal fonte de receita de 70% das prefeituras do Paraná. Se elas não receberem uma compensação pelas perdas que acumulam do FPM, terão graves problemas para fechar suas contas em 2013".