A Polícia Federal tem prazo de 30 dias para exumar o corpo do ex-secretário estadual de Esporte e Turismo e ex-presidente da Banestado Leasing, Osvaldo Luiz Magalhães dos Santos, morto em acidente de carro no dia 7 de setembro de 1998.
Na época, ele era suspeito de estar à frente de uma fraude milionária no Banestado. A exumação, que será feita por peritos de Brasilia, foi solicitada pelo juiz Sérgio Moro, da 2ª Vara Federal Criminal de Curitiba, a pedido da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Banestado.
A CPI levantou dúvidas sobre a morte do ex-secretário, alegando que o processo de identificação do corpo tem diversas falhas. Não foram feitas fotografias do corpo no local do acidente, na estrada Palmeira-Curitiba; não há fotografias nas dependências do Instituto Médico Legal (IML); não foram realizados exames de arcada dentária e datiloscópico ou de DNA; e a folha de registro da ocorrência no livro do IML de Ponta Grossa não foi encontrada.
A Justiça determinou a realização de teste de DNA com comparação de material cedido pelos familiares. O Ministério Público Federal também se manifestou favorável à exumação.