Política

PL condiciona apoio a cargos no governo

14 out 2002 às 17:04

O PL paranaense define amanhã se apóia Alvaro Dias (PDT) ou Roberto Requião (PMDB) na disputa pelo governo do Estado no segundo turno. A executiva estadual do partido reúne-se com os dois candidatos para negociar as condições de apoio. A sigla condiciona o suporte a um dos concorrentes à participação efetiva em um futuro governo.

Contrariando o presidente estadual do PL Pastor Oliveira Filho, a executiva estadual decidiu que o partido irá tomar uma posição por um ou por outro candidato. ''Pessoalmente, eu preferia a neutralidade, para que cada um escolhesse o candidato com que tivesse mais afinidade. Eu já havia declarado meu apoio a Alvaro Dias antes da verticalização que nos uniu ao PT. Mas fui voto vencido, e a executiva decidiu que, independentemente de quem for escolhido, o apoio será integral'', explicou Pastor Oliveira.


Segundo ele, o partido está rachado. ''Nacionalmente, o PL está na coligação que disputa à presidência apoiando Luiz Inácio Lula da Silva. O Requião já declarou seu apoio a Lula, e muitos defendem que por coerência devemos seguir esse caminho'', comentou o presidente estadual da sigla.

O fator decisivo para a escolha, entretanto, deve ser a possibilidade de participação em um novo governo. ''Não queremos aliança só nas eleições. Queremos ser atuantes no governo especialmente em áreas que o PL prioriza, como a segurança e o combate à fome'', afirmou Pastor Oliveira.


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