O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato afirmou, em entrevista à revista "IstoÉ Dinheiro" que chega às bancas hoje, que pagamentos do banco à DNA, agência de Marcos Valério, foram autorizados por ele por ordem do ex-ministro Luiz Gushiken (Secom).
A CPI dos Correios investiga a utilização de dinheiro público para financiar o caixa 2 da campanha de Lula à presidência. De acordo com as investigações, o banco pagou R$ 73,8 milhões à agência antecipadamente, por serviços da conta de publicidade da Visanet, entre 2003 e 2004. Desse dinheiro, R$ 10 milhões teriam sido desviados e repassados por Valério ao caixa dois do PT.
Nesta sexta-feira (11) Gushiken divulgou nota em que diz que as afirmações são "falsas" e que o ex-diretor não tinha nenhuma subordinação em relação a ele.
Pizzolato, que assinou os repasses, se defende dizendo que, "se existia algo montado para favorecer o PT, era em escalões superiores, muito acima da diretoria de Marketing", e responsabiliza o ex-presidente do BB Cássio Casseb e Gushiken pela escolha da DNA.
Fonte: Folha Online