O ex-governador Paulo Pimentel assumiu ontem a presidência da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel). Em seu discurso, anunciou que, entre as primeiras medidas que serão tomadas na sua gestão, estão a retomada da verticalização da empresa e a revisão de contratos que não interessam ao Paraná.
O presidente da Copel também disse que considera a tarifa cobrada hoje pela Copel muito alta. Segundo ele, a partir de agora o preço da tarifa será definido levando-se em consideração um percentual suficiente para recompensar os acionistas e outro percentual para custear os programas sociais. Ainda assim ele acredita que será possível reduzir os preços atuais. ''Vamos fazer o possível para reduzir'', garantiu.
Revisão
Os contratos com a Usina Termelétrica a Gás de Araucária e com a empresa argentina Cien foram duramente criticados tanto por Pimentel quanto pelo governador Roberto Requião, que participou da solenidade. Requião ressaltou que, da Termelétrica de Araucária, a Copel compra energia a US$ 42,00 o MW/hora, mas a revende por R$ 4,00. No contrato com a empresa argentina, a compra é feita por US$ 28,00 e também revendida a R$ 4,00.
Segundo o governador, no caso da Termelétrica, a sociedade entre as duas empresas ainda não foi homologada, o que desobrigaria a Copel de fazer o pagamento. Já no caso da empresa argentina, não existe registro do contrato. Ainda assim, os dois compromissos não formalizados vinham sendo honrados.
Requião disse ainda que a intenção do atual governo é comprar a Termelétrica. Nesse empreendimento, a Copel é sócia da norte-americana El Paso. Junto com a Petrobras, a Copel detém 40% do capital da empresa. Os 60% restantes são da El Paso.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quarta-feira.