Política

PFL não se entende e vai para o confronto

21 mai 2002 às 20:46

O PFL do Paraná vai mesmo rachado para a convenção estadual que ocorrerá em junho. A reunião desta terça-feira, em Brasília, entre o presidente nacional do partido, senador licenciado Jorge Bornhausen; o presidente estadual, João Elísio Ferraz de Campos; e a bancada federal, não foi suficiente para acalmar os ânimos.

Dois dos cinco deputados que integram a bancada do PFL do Paraná insistem em uma candidatura própria, por entenderem que assim têm mais chances de se reeleger: Abelardo Lupion e Joaquim dos Santos Filho. Já o maior defensor da tese é Rafael Greca, que postula sua candidatura ao Palácio Iguaçu. A maioria do partido, entretanto, acha que o nome do vice-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), reúne melhores condições de vencer as eleições de 6 de outubro.


Segundo os deputados que estiveram na reunião, Bornhausen afirmou que a recente decisão da executiva estadual do PFL, de formalizar apoio ao filho do ex-governador José Richa, não tem validade. A decisão só se oficializa em convenção. Por lei, as convenções, que definem alianças e candidaturas, precisam ocorrer entre 10 e 30 de junho.


A reunião desta terça-feira deixou a ala pró-Beto Richa apreensiva. Apesar de se sentirem liberados a fazer campanha para Beto, no Interior e na Capital, os defensores da aliança com os tucanos terão de ficar de olho nos movimentos de Greca, Lupion e Santos Filho junto aos delegados com direito a voto na convenção.


*Leia mais na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina

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