O PFL realizou hoje, em frente ao Congresso, um ato público contra a reforma tributária. O partido, que tem a maior bancada de oposição na Câmara, contratou artistas fantasiados para protestar contra o que chamam de "política desmedida de elevação de impostos" praticada pelo governo. A manifestação foi batizada de "Dia da Forca".
Na performance, apresentada em frente ao Congresso, atores representado médicos, professores, motoristas e comerciantes mostraram como os impostos afetam o cotidiano dos contribuintes.
"A idéia é mostrar que o aumento de impostos atinge todos os brasileiros, e que isso deve ser repudiado", explicou o deputado José Roberto Arruda (DF).
Participaram do protesto os líderes do Senado, José Agripino (RN), e da Câmara, José Carlos Aleluia (BA), os senadores Paulo Octávio (DF) e José Jorge (PE), e os deputados federais José Roberto Arruda (DF), Roberto Brant (MG), Kátia Abreu (TO).
O motivo da escolha da data é que, na segunda-feira (1º), entrará em vigor o aumento de 167% da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) das empresas e a elevação da alíquota da Cofins paga pelas instituições financeiras, que passará de 3% para 4%. As medidas fazem parte da minirreforma tributária editada em 2002 em uma medida provisória.
"O aumento da Cofins implicará taxa de juros mais alta e quem vai pagar é o trabalhador que toma empréstimo", disse o presidente nacional do partido, Jorge Bornhausen (SC).
Os pefelistas fizeram uma paródia com a sigla do PT, a qual chamaram de "Partido dos Tributos".
De acordo com a assessoria do partido, a manifestação teria reunido cerca de 50 pessoas. Uma nova apresentação está programada para as 18h no terminal de ônibus urbano de Brasília.
Informações Folha Online