A Polícia Federal do Paraná quer ouvir a versão do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi, sobre a existência de um suposto caixa 2 durante a campanha eleitoral de 2000, quando Cassio se reelegeu em segundo turno com a maioria dos votos. O prefeito foi convidado a prestar depoimento nesta sexta-feira às 11 horas na sede da PF em Curitiba, mas não vai comparecer, de acordo com informações prestadas nesta quinta-feira à noite pela sua assessoria.
Cassio, que é acusado de juntamente com o PFL maquiar a prestação de contas feita ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), alegou incompatibilidades em sua agenda para comparecer à PF. Como ainda não há um processo judicial correndo, o advogado do prefeito, José Cid Campêlo, disse nesta quinta à Folha que não há como invocar foro privilegiado, ao qual Cassio tem direito. Entretanto, não está descartada a possibilidade de Cassio prestar os esclarecimentos em seu gabinete, e não na PF como aconteceu com os outros acusados de envolvimento.
O delegado Hugo Corrêa Martins, que preside o inquérito, obteve na semana passada mais 30 dias de prazo para confirmar os indícios de crime eleitoral apontados pelo Ministério Público, que cuida do caso desde novembro do ano passado, quando o escândalo veio à tona. O PFL é acusado de deixar de declarar R$ 17 milhões à Justiça Eleitoral.
*Leia mais na edição desta sexta-feira da Folha de Londrina
Acompanhe esta notícia e outras relacionadas a este assunto no serviço WAP e SMS dos celulares da Global Telecom.