Os integrantes da bancada da oposição disseram ontem que vão entrar na Justiça para pedir anulação da sessão. Os deputados afirmaram ter em mãos fitas cassete e de vídeo com conversas gravadas que comprovariam pressões e compra de votos de deputados pelo governo. A oposição pretende usar ainda as declarações dadas por parlamentares à imprensa, dando conta que votariam a favor da venda da Copel se recebessem contrapartida do governo, como liberação de dinheiro para conclusão de obras no Interior.
O deputado José Maria Ferreira (PSDB) disse que a oposição tem fitas "que mostram o aliciamento de deputados em troca de obras e verbas". O tucano citou o caso do deputado aliado Nelson Turek (PFL), que tem base eleitoral em Campo Mourão. Segundo Ferreira, Turek teria feito um pronunciamento em Campo Mourão sobre a venda da empresa, e a oposição sustenta que conseguiu uma fita. O tucano disse que vai encaminhar o material à Corregedoria da Assembléia e, em seguida, ingressar com uma ação na Justiça pedindo a nulidade da sessão.
A oposição também tem nas mãos as declarações do deputado Moysés Leônidas (PSB), da base de sustentação ao governo. Leônidas afirmou na semana passada que, para apoiar a venda da empresa de energia, queria que fossem viabilizadas obras em seu reduto eleitoral (região de Londrina), ter direito a indicações na administração estadual e apoio na criação de uma CPI para investigar as universidades estaduais do Paraná. Por causa dessas declarações, a cúpula do PSB quer que ele saia do partido.
A oposição diz ter ainda uma fita com conversas do deputado Chico Noroeste (PFL). Na semana passada, o pefelista decidiu votar com a oposição, a favor do projeto popular. Segundo o próprio Chico Noroeste, o governo não teria construído um hospital em Foz do Iguaçu (sua base eleitoral), como teria sido prometido. Uma pesquisa de opinião, na qual a maioria da população se colocou contra a privatização, também pesou na decisão, conforme relatou o deputado.
O Palácio Iguaçu nega que haja compra de votos. O secretário-chefe da Casa Civil, Alceni Guerra, argumenta que, para o Estado ter condições de liberar recursos para os municípios, precisa dos recursos da Copel. "Não barganhamos nem fazemos negociação isolada com os deputados. São negociações com a base, explicando que o Estado só pode liberar recursos se recuperar sua capacidade de investimentos. E eles estão entendendo o recado", tem afirmado Guerra.
De acordo com o senador Roberto Requião (PMDB), devem surgir novas denúncias de compra de votos. "Vamos usar tudo isso para pedir a anulação desta sessão", resumiu o senador.
O deputado José Maria Ferreira (PSDB) disse que a oposição tem fitas "que mostram o aliciamento de deputados em troca de obras e verbas". O tucano citou o caso do deputado aliado Nelson Turek (PFL), que tem base eleitoral em Campo Mourão. Segundo Ferreira, Turek teria feito um pronunciamento em Campo Mourão sobre a venda da empresa, e a oposição sustenta que conseguiu uma fita. O tucano disse que vai encaminhar o material à Corregedoria da Assembléia e, em seguida, ingressar com uma ação na Justiça pedindo a nulidade da sessão.
A oposição também tem nas mãos as declarações do deputado Moysés Leônidas (PSB), da base de sustentação ao governo. Leônidas afirmou na semana passada que, para apoiar a venda da empresa de energia, queria que fossem viabilizadas obras em seu reduto eleitoral (região de Londrina), ter direito a indicações na administração estadual e apoio na criação de uma CPI para investigar as universidades estaduais do Paraná. Por causa dessas declarações, a cúpula do PSB quer que ele saia do partido.
A oposição diz ter ainda uma fita com conversas do deputado Chico Noroeste (PFL). Na semana passada, o pefelista decidiu votar com a oposição, a favor do projeto popular. Segundo o próprio Chico Noroeste, o governo não teria construído um hospital em Foz do Iguaçu (sua base eleitoral), como teria sido prometido. Uma pesquisa de opinião, na qual a maioria da população se colocou contra a privatização, também pesou na decisão, conforme relatou o deputado.
O Palácio Iguaçu nega que haja compra de votos. O secretário-chefe da Casa Civil, Alceni Guerra, argumenta que, para o Estado ter condições de liberar recursos para os municípios, precisa dos recursos da Copel. "Não barganhamos nem fazemos negociação isolada com os deputados. São negociações com a base, explicando que o Estado só pode liberar recursos se recuperar sua capacidade de investimentos. E eles estão entendendo o recado", tem afirmado Guerra.
De acordo com o senador Roberto Requião (PMDB), devem surgir novas denúncias de compra de votos. "Vamos usar tudo isso para pedir a anulação desta sessão", resumiu o senador.