Dois assuntos envolvendo a vida pessoal de vereadores 'roubaram a cena' esta semana na Câmara de Curitiba,superando temas polêmicos como o possível reajuste no salário do prefeito Luciano Ducci.
O primeiro foi o namoro assumido entre os vereadores Juliano Borghetti (PP) e Renata Bueno (PPS), que pegou de surpresa funcionários e a imprensa que vive o cotidiano do Legislativo curitibano. "A gente não imaginou que fosse dar essa repercussão. É um fato tão normal na vida das pessoas", minimizou Renata em entrevista à rádio CBN.
O segundo assunto foi uma acusação levada pelo vereador Roberto Aciolli (PV). Em seu programa de televisão, ele recebeu uma carta de uma telespectadora que estaria grávida de um vereador da capital não disposto a assumir a paternidade.
A carta foi lida em plenário e, apesar de não revelar a identidade do acusado, causou polêmica entre os edis. "Não se deve misturar o público do privado. O vereador foi eleito para defender o cidadão, e o plenário deve ser usado para discutir o que a cidade precisa. Cada um sabe onde dói seu calo", reclamou o presidente da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB).