Política

MP vê "outros crimes" em falsidade ideológica de Nadai

09 nov 2012 às 19:56

O Ministério Público (MP) vai recorrer da decisão, do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), que trancou ação contra o ex-presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), André Nadai, e a esposa dele, Cristiane Hasegawa, que foi diretora da companhia e conselheira da Sercomtel.

O casal responde na Justiça por falsidade ideológica, acusado de sonegar o Imposto Sobre Transação de Bens e Imóveis (ITBI) na compra de um apartamento no centro da cidade. O imóvel custou R$ 330 mil, mas Nadai e Cristiane teriam declarado apenas metade do valor. O TJ acatou argumento da defesa dos acusados, que alegou que o pagamento do imposto, já feito pelo casal, excluiu qualquer possibilidade de crime tributário.


Já no entendimento do promotor Jorge Barreto da Costa, o fato de Nadai ocupar um cargo público na época em que sonegou o imposto abre brecha para que ele e Cristiane tenham cometidos outros crimes. "De acordo com as investigações, o casal só teria declarado metade do valor do apartamento para encobrir outros ilícitos ainda não esclarecidos. É por isso que, na nossa avaliação, a Justiça precisa dar continuidade à apuração do caso", argumentou.

O MP pretende recorrer no Superior Tribunal de Justiça (STJ).


Continue lendo